Morre Erasmo Carlos, ícone e referência no rock nacional

Cantor partiu na manhã desta terça-feira (22), aos 81 anos

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Foto: Acervo/Editora Globo.

Erasmo Carlos, um dos maiores cantores e compositores do Brasil, morreu nesta terça-feira (22), no Rio de Janeiro, aos 81 anos de idade. O artista foi internado no Hospital Barra D’Or, na Barra da Tijuca, nesta manhã, mas não resistiu. A causa oficial da morte não foi divulgada.

Erasmo tratou uma infecção pulmonar no começo deste mês, quando em outubro passou por um quadro de síndrome edemigênica, levando a cancelar duas apresentações em Miami e Orlando, nos Estados Unidos.

Também conhecido como “Tremendão” o artista foi um dos pioneiros do rock brasileiro, muito conhecido também por sua parceria com Roberto Carlos, que deu fruto a grandes composições. Em 50 anos de carreira, Erasmo lançou mais de 500 canções, e entre seus maiores sucessos estão “É Preciso Saber Viver”, “O Bom” e “Além do Horizonte”, faixas atemporais.

O cantor nasceu e cresceu na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, e desde muito cedo demonstrava apreço a música, com a Bossa Nova e o rock’n’roll como paixões. Grande fã de Elvis Presley, Erasmo já era rodeado de estrelas também em ascensão ao longo de sua trajetória, como o próprio Roberto Carlos e Tim Maia, com quem já formou uma banda.

Erasmo foi um dos principais representantes do movimento Jovem Guarda, entre os anos 1960 e 1970. Mais recentemente, na última quinta-feira (17), o cantor foi honrado com um Grammy Latino na categoria de Álbum de Rock ou Música Alternativa em Língua Portuguesa por seu último álbum lançado neste ano, o O Futuro Pertence Á… Jovem Guarda. O Álbum traz oito canções dos anos 1960 e embalava também as comemorações dos 50 anos de carreira do artista.

Além do disco, um dos últimos trabalho de Erasmo foi no longa-metragem Modo Avião (2021) da Netflix.