Em Belém, artista visual Juliana Notari discute o papel do corpo

Video MIMOSO 0863 2
Cena do vídeo MIMOSO, que Juliana é arrastada. (Divulgação).
Cena do vídeo MIMOSO, que Juliana é arrastada. (Divulgação).
Cena do vídeo MIMOSO, que Juliana é arrastada. (Divulgação).

A artista visual Juliana Notari, hoje radicada no Rio de Janeiro, apresenta sua exposição SORTERRO Cap. 5, que será aberta no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Recife.

Na exposição, a artista apresenta a vídeoperformance Soledad e a videoinstalação MIMOSO. Os vídeos foram realizados na cidade de Belém do Pará. Em Soledad, projeto premiado no Arte Pará 2014, a artista limpa um mausoléu abandonado. No processo ela o deixa limpo e a sua roupa, que era branca, vai se impregnar desse limo, tida como “signos da morte”.

Já em MIMOSO, na Ilha de Marajó, a artista é amarrada e arrastada pela areia da praia pelo búfalo Mimoso, que seria castrado em seguida. Após a castração do búfalo, ela come seu testículo cru. A prática cotidiana local é transformada em ritual através da ação artística. O projeto foi contemplado na primeira edição do Edital Prêmio Funarte Mulheres nas Artes Visuais.

A exposição será aberta no dia 17 de dezembro e fica em cartaz até dia 15 de fevereiro de 2015.