+ Cinema: Hannah Montana, A Mulher Invisível e Duplicidade

mulher invisivel

hannah montana filmeHANNAH MONTANA: O FILME
Peter Chelsom
[Hannah Montana: The Movie, EUA, 2009]

Para a alegria das fãs histerias da cantora mirim da Disney, está em cartaz nos cinemas nacionais mais um produto da série marketing Hannah Montana. Mais uma vez a jovem cantora quer fazer sucesso sem ter seu nome verdadeiro e vida pessoal abalados, mas passa por longos obstáculos. Ao ver que a fama sobe à cabeça da gata, o pai Rob Ray (Billy Ray, pai verdadeiro da atriz) a afasta para repensar sua carreira para a interiorana cidade de o interior do Tennessee (mesmo estado onde Miley Cyrus nasceu). Rob Ray é interpretadocom uma familiaridade literal pelo ator e cantor, que também é pai de Cyrus. O roteiro não foge do besteirol da série com meninas e meninos se paquerando, shows às escuras e o pai de ‘oráculo’ guiando a cantora para sempre fazer a melhor escolha entre ‘amor’ e ‘música’. [LA]

NOTA: 3,0

mulher invisivelA MULHER INVISÍVEL
Cláudio Torres
[A Mulher Invisível, Brasil, 2008]

Mesmo sendo uma figura carimbada do cinema nacional e constantemente nas telas, o publico e os diretores parecem não ter enjoado de Selton Mello, protagonista de A Mulher Invisível. Depois de uma decepção amorosa, Pedro (Mello) descobre ter uma vizinha sexy, sedutora e sedenta por sexo, a Amanda (Luana Piovani). Pena ela não existir, ao menos fora da imaginação de Pedro. Este tem uma vizinha real (Maria Luísa Mendonça) e apaixonada por ele. Alem de excelente atuações e elenco de apoio de ponta com Vladimir Brichta, Fernanda Torres, Paulo Betti e Lúcio Mauro, o longa conta com tiradas ótimas para uma excelente diversão. Roteiro piegas e exageradamente meloso, mas diverte bastante até aos mais resistente a cinema brasileiro moderno. [LA]

NOTA: 8,0

duplicidadeDUPLICIDADE
Tony Gilroy
[Duplicity, EUA, 2009]

Só pelo fato de tratar de um casal de espiões com sentimento rolando já perde a graça, pois Sr. e Sra. Smith só precisa de um. Aqui a agente mulher é Claire Stenwick (Julia Roberts) e o homem é ele Ray Koval (Clive Owen). São rivais contratados e passam a trabalhar para lados opostos como presidentes das companhias farmacêuticas rivais em disputa pelo lançamento de um produto inovador no mercado, capaz de gerar grandes lucros. A direção é de Tony Gilroy (Conduta de Risco), chegado em tramas com espionagem e entrelaça com múltiplas soluções ao final. Julia e Clive caíram bem em cena e entraram no clima de leveza e atuação sutil. Ao menos a proposta do filme é clara e honesta: um filme para divertir, sem pretensões de levar Oscar. Vendo por este lado, vale a pena às duas horas sentadas na cadeira do cinema. [LA]

NOTA: 4,0