Caetana faz incursão no frevo em “Deluxe Afronordestina”

Gravado em São Paulo, projeto é mais uma incursão da cantora em gêneros populares

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(Foto: Ressumbar/ Divulgação)

Afronordestina, álbum da pernambucana Caetana, fez da cantora uma das poucas mulheres trans a gravar um frevo no Brasil. Agora, como desdobramento deste importante trabalho, Deluxe Afronordestina – Ao vivo foi lançado nas plataformas digitais.

Gravado ao vivo no estúdio Trakitana, no tradicional bairro do Bexiga, em São Paulo, o registro –  guiado por uma fusão vibrante de frevo e reggaeton- conta com produção de Passarinho e Eramir Neto. O álbum oferece uma abordagem única ao mesmo passo que propõe uma relação ainda mais intensa com a obra original, mantendo viva sua mensagem. 

O disco busca criar uma imersão na atmosfera festiva e colorida do Carnaval. Do começo ao fim, traz  a malemolência que vai desde os passinhos de brega-funk, do Recife, até os de funk, do Rio de Janeiro. 

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(Divulgação)

Dançarina por formação e também percussionista, Caetana tem sido reconhecida por aproximar o ativismo LGBTQIA+ das suas produções musicais, que navegam por gêneros como coco de roda, forró, samba, funk, rap e hip-hop. Seu primeiro álbum destacou-se por sua produção autoral e por colaborações memoráveis, incluindo um feat com Deize Tigrona.

 “O frevo mudou a minha vida e me fez uma cantora profissional. Ter um frevo gravado no meu álbum é um sonho realizado que eu ainda quero continuar executando, com um disco todo só para ele. Eu amei escrever as letras, cada uma tem uma história interessante. Esse que está no álbum, por exemplo, fala do Mercado da Boa Vista, e chama-se, ‘Eu gosto da Boa Vista’. Porque tenho muitas memórias boas de lá, que é um espaço afetivo da cidade, especialmente no período de carnaval”, conta a artista.