O cinema brasileiro foi reconhecido na 12ª edição do Prêmio Platino del Cine Iberoamericano, realizada neste domingo (27), no Palácio Municipal IFEMA Madrid, na Espanha. Fernanda Torres venceu na categoria de Melhor Atriz pelo filme Ainda Estou Aqui, que também recebeu os prêmios de Melhor Direção, para Walter Salles, e Melhor Filme Ibero-Americano.
Produzido pelo Globoplay, Ainda Estou Aqui é baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e narra a história de Eunice Paiva (interpretada por Fernanda Torres), advogada e ativista que enfrentou a ditadura militar em busca da verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (vivido por Selton Mello).
Apesar da ausência de Fernanda Torres e Walter Salles na cerimônia, a equipe foi representada pela atriz Valentina Herszage e pelo produtor Rodrigo Teixeira.
Lançado oficialmente no Festival de Veneza em setembro de 2024, Ainda Estou Aqui acumulou participações em mais de 50 festivais e recebeu 26 prêmios no Brasil e no exterior. Entre os principais reconhecimentos estão o prêmio de Melhor Roteiro em Veneza, o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano e seis troféus do Gold Derby Awards. Fernanda Torres também foi premiada no Globo de Ouro e no Satellite Awards por sua atuação.
No Oscar 2025, o longa recebeu indicações nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz e Melhor Filme Internacional, conquistando a estatueta nesta última.
Além do sucesso de Ainda Estou Aqui, a minissérie Senna foi premiada na categoria de Melhor Criador de Série, título entregue a Vicente Amorim, Fernando Coimbra, Luiz Bolognesi e Patricia Andrade. A série retrata a trajetória do piloto Ayrton Senna.
O Brasil, que obteve 11 indicações nesta edição do Prêmio Platino, também foi representado na categoria de Melhor Filme de Animação com Arca de Noé, coprodução da Globo Filmes e Telecine, dirigida por Alois Di Leo e Sérgio Machado, com roteiro em colaboração com Heloisa Périssé e Ingrid Guimarães.
