“A Hora da Estrela”, clássico de Suzana Amaral, retorna aos cinemas em cópia restaurada

Versão digitalizada chega aos cinemas no dia 16 de maio

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Marcélia Cartaxo como Macabéa (Foto: Divulgação)

Após digitalizar e lançar Durval Discos, de Anna Muylaert, a Sessão Vitrine Petrobras anuncia a digitalização e lançamento de um dos maiores clássicos do cinema nacional: A Hora da Estrela, de Suzana Amaral, vencedor do Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim de 1955, com Marcélia Cartaxo sendo a protagonista. O filme estreia com exclusividade nos cinemas no dia 16 de maio nos cinemas.

O filme acompanha a jovem Macabéa, uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado em São Paulo e sonha com a felicidade. A digitalização da obra aconteceu no Rio de Janeiro, aos cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio do projeto.

Graças ao patrocínio da Petrobras é possível incluir filmes de patrimônio entre os lançamentos da Sessão Vitrine Petrobras, resgatando a memória do audiovisual nacional e favorecendo a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema.”, afirma Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia-fundadora da Vitrine Filmes.

Baseado em um dos livros mais vendidos e cultuados da autora Clarice Lispector, as novas gerações terão a oportunidade de assistir a sua adaptação nas telas grandes de todo o Brasil através desse projeto patrocinado pela Petrobras, que lança os filmes a preços acessíveis em pelo menos 20 cidades do país. Além de Marcélia Cartaxo, o filme também tem em seu elenco Fernanda Montenegro e é considerado um dos maiores clássicos do cinema nacional. 

A Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) nomeou o filme como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Além do prêmio no Festival de Berlim, foi o grande vencedor do Festival de Brasília de 1985, se destacando em seis categorias: “melhor filme”; “melhor edição”, feita por Idê Lacreta; “melhor fotografia”, sendo o responsável Edgar Moura; “melhor atriz” para Marcélia Cartaxo. Depois de toda sua trajetória de sucesso, foi escolhido pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro em 1986.