Ortinho revisita influências psicodélicas em “Repensista”

EP carrega influências da música nordestina dos anos 60 e 70 e de cantores como Zé Ramalho e Cátia de França

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(Isabela Martini/ Divulgação)

Nasceu Repensista, novo trabalho de Ortinho. O EP é o início de uma obra que carrega fortemente as influências que Ortinho tem da música dos anos 60 e 70 , batizada por ele de “Nordeste Psicodélico”, que tem como expoentes artistas como Zé Ramalho, Cátia de França, Raimundo Fagner, Amelinha, Ednardo, Alceu Valença, Ave Sangria – entre outros menos conhecidos pelo grande público, mas não menos importantes desse gênero musical que uniu a cultura de raiz popular nordestina com a psicodelia dos instrumentos elétricos. 

O EP vem com três faixas inéditas, como: “Grito de uma Arara”, parceria de Ortinho com Marco Polo, compositor e cantor da banda Ave Sangria, patrimônio cultural imaterial do Recife. Além de “De Repente Cássia Eller”, parceria com o guitarrista e multi-instrumentista, Rovilson Pascoal e “Senhora do Amor”, de autoria de Ortinho. As composições trazem as referências da poesia popular presente na Literatura de Cordel, através das métricas que ele tanto usa em sua obra.

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Capa completa (Divulgação)

A arte gráfica da capa foi assinada por Noelle Marão (PE), que mescla linguagem psicodélica com obras de artistas pernambucanos – como a reprodução de Mané Pãozeiro, de Mestre Galdino, e o desenho de parte de uma obra do artista plástico Derlon. Repentista está desde o dia 10 de maio em todas as plataformas digitais pela Tratore Distribuidora.