Banda bule desabafa sobre a impotência diante da perda em segundo álbum

Ao longo de 11 faixas, o grupo pernambucano faz indie pop dançante, com melancólica mistura entre o eletrônico e o tropical

A banda é formada por Pedro Lião, Carlos Filizola, Berna Coimbra, Kildare Nascimento e Damba. (Foto: Hannah Carvalho/Divulgação).
A banda é formada por Pedro Lião, Carlos Filizola, Berna Coimbra, Kildare Nascimento e Damba. (Foto: Hannah Carvalho/Divulgação).

A banda pernambucana bule lançou, nesta sexta-feira (30), seu segundo álbum de estúdio, dançando sem ninguém me ouvir, pelo selo e editora carioca Toca Discos. O novo trabalho retrata a descoberta da dor pela perda do primeiro grande relacionamento que todos passam na juventude, embalada por um indie pop dançante e melancólico — ao todo são 11 faixas, incluindo os singles “vinte e muitos anos” e “tudo pra mim“.

“O disco vem falar sobre o sentimento de perda e a impotência diante dele, presentes em diversas situações da vida, seja em rupturas trágicas ou em desafios cotidianos. A ideia é seguir o descaminho e percorrê-lo, aceitar a rota. Abraçar a tristeza como parte da nossa trajetória e convidá-la para dançar. Assim convivemos, sobrevivemos, vamos adiante. Um passo de cada vez”, explica o vocalista Pedro Lião.

bule é um grupo recifense que explora timbres, sonoridades e estéticas dos anos 1980, onde estão fervidos o orgânico e o eletrônico, o beat e a conga, o synth e a guitarra. Além de Lião (voz, synth), integram a banda Carlos Filizola (guitarra, synth), Berna Coimbra (contrabaixo), Kildare Nascimento (bateria) e Damba (percussão, programações).

Ouça dançando sem ninguém me ouvir: