Usando termos depreciativos, matérias dos jornais nos anos 1960 e 70 associavam gays e travestis ao crime e reverberavam um julgamento moral que ampliava a violência contra esse grupo
O que publicamos sobre
LGBTQIA+
Jornais poucas vezes deram voz aos homossexuais e travestis, duramente perseguidos pelas forças de segurança pública nos festejos do Carnaval das décadas de 1960 e 1970
Prêmio de público no último Mix Brasil, obra de Ricardo Alves Junior enaltece o afeto como instrumento contra a intolerância e LBTfobia
Cineasta e pesquisador de audiovisual fala sobre seu mais novo trabalho Consuella, curta-metragem que revisita a trajetória da travesti mais popular do Recife
Mulher trans, negra e periférica, a artista pernambucana fez carreira inspirada pelas divas da MPB
Gay assumido desde o início da carreira, sua obra foi uma das grandes influências da cultura underground dos anos 60 e 70
Muito antes das paradas da diversidade e movimentos de afirmação política, membros da comunidade LGBTQIA+ eram retratados de maneira jocosa nas páginas de jornais por uma existência que desafiava a norma padrão vigente. Porém, a mesma imprensa que ajudou a sedimentar a LGBTfobia na sociedade também deu espaço para que gays, lésbicas e travestis fossem à luta por mais direitos e tivessem sua cidadania reconhecida
Medo da homossexualidade gerava situações ridículas e coberturas jornalísticas seguiam o mesmo rumo
No final da década de 1970, novos hábitos e novos espaços de entretenimento para o público gay obrigaram os jornais a não ignorar o surgimento de um segmento de homossexuais esclarecidos e bem-posicionados socialmente
Por ter a defesa da liberdade gay como uma de suas plataformas eleitorais, o candidato a deputado federal Baiardo de Andrade Lima era considerado folclórico pelos jornais