Campus da UFPE, Recife.
Os 20 anos do No Ar Coquetel Molotov fez história, nesse sábado (21), impulsionando novos talentos e infundindo energia e vitalidade ao cenário musical brasileiro. Com uma estrutura semelhante à edição do ano passado, que marcou o retorno do festival ao Campus da UFPE, lugar onde tudo começou em 2004, o evento dividiu-se em três palcos (Coquetel Molotov, Natura e KMKAZE), ocupando os arredores do teatro da universidade e contou ainda com feirinha, praça de alimentação e salão de tatuagem.
Carregando o status de principal, o palco que levou o nome do evento reuniu artistas dos mais variados cantos do Brasil (e também do mundo), contando com telão e projeções de luz. Enquanto isso o Natura, instalado na Concha Acústica, espaço que conta com cadeiras e espaço suficiente para o público ficar de pé, apresentou artistas em ascensão e novos projetos de nomes já consagrados. Dedicado inteiramente à música eletrônica, o KMKAZE veio no formato de palco 360º mais baixo, praticamente à altura do chão, o que permitiu uma maior proximidade com o público. Porém, o formato não funcionou tão bem para atrações mais performáticas ou que atraem muito público.
A abertura da programação aconteceu às 16h e ficou por conta do Batestaca, com D’renor, Wavezim e Elisa Bacche, que deu protagonismo para a profusão da cena eletrônica do Nordeste, no palco KMKAZE. Já o quarteto goiano Boogarins, primeira atração do Palco Natura, levou à Concha Acústica da UFPE releituras únicas do Clube da Esquina, expandindo o som proposto pelo grupo mineiro mais de 50 anos atrás, com a assinatura psicodélica tão característica da banda.
“Nunca imaginamos fazer show tocando música dos outros”, disse o vocalista e guitarrista Dinho Almeida durante a apresentação. O repertório percorreu canções consagradas que fazem parte do álbum homônimo de Milton Nascimento e Lô Borges como “Trem Azul” e “Nada Será Como Antes”, mas também foi além, presentando a plateia com reinterpretações revigorantes, como “Amor de Índio”, sucesso na voz de Beto Guedes, e um medley impressionante de “Fé Cega, Faca Amolada” e “Paula e Bebeto”.
A banda, figurinha carimbada no festival, provou na apresentação por que mereceu ocupar a grade deste ano com um projeto que certamente deve render muitos frutos e possibilidades – uma ideia que surgiu lá em 2015 junto com os paulistas d’O Terno. Ao final do show, houve ainda espaço para os sucessos autorais “Benzin” e “Foimal”, e o público, que começo tímido e sentado, logo se rendeu à atmosfera energizante, tomando a frente do palco e se jogando na dança.
Já no palco Coquetel Molotov, o início das apresentações aconteceu com o groove de Gaika. O músico londrino, que veio ao Brasil através do edital Cultura Circular do British Council, apresentou o experimentalismo sonoro do seu último disco Drift para depois receber o Afoxé Oyá Alaxé, nascido no bairro de Dois Unidos. A parceria do multiartista, que veio embebido por influências do dancehall, ritmo jamaicano, com o grupo pernambucano, promoveu no palco um momento potente de convergência entre musicalidades afrodiaspóricas.
Na sequência, foi a vez das rimas afiadas da baiana radicada em São Paulo MC Luanna tomar conta do palco principal. A rapper fez um show carregado de confiança e astúcia e exaltou o protagonismo da mulher preta e periférica no hip-hop. Sem rodeios, ela trouxe críticas ácidas à cultura machista que permeia o universo da música, sobretudo, através dos versos do seu último single “HSEH” e do hit “Hino Delas”.
Talento emergente no rap e trap brasileiro, MC Luanna também cantou sobre vivências amorosas e desejos femininos, indo além dos padrões heteronormativos. “Acho que eu cansei de fazer música de hétero sabe, aí eu fiz essa”, anunciou a artista antes de entoar os versos sáficos de “Última Vez”, faixa do EP de estreia Maldita. Multifacetada, a cantora demonstrou sintonia e conexão com o público em um show com letras carregadas de atitude, mas também sensualidade.
Patrimônio Imaterial Cultural do Recife desde abril deste ano, a Batalha da Escadaria injetou poesia e reflexões políticas à programação do KMKAZE. O evento, que comemora 15 anos de resistência na capital pernambucana, trouxe duelos ritmados e performances individuais que evidenciaram o melhor do freestyle, com destaque para a participação das minas. No entanto, quem programou emendar a batalha dos MCs com o show de Luedji Luna no palco principal, precisou lidar com a amarga decisão de abrir mão de um dos dois. Isso porque a apresentação, prevista para às 19h, atrasou e só teve início por volta das 19h50, quando o show da baiana já começava.
O reencontro de Luedji Luna
Luedji Luna, que retornou à grade do No Ar Coquetel Molotov pela primeira vez após sua estreia na edição de 2018, encantou com a mistura entre batuque baiano e ritmos norte-americanos como hip-hop, jazz, blues e R&B que vem propondo desde o disco Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água (2020), recentemente expandido com a versão deluxe lançada neste ano. Sempre magnética, a cantora pôs em evidência uma versão mais madura e terrena de si mesma para um público que mal via a hora de reencontrá-la.
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Durante a apresentação, Luedji relembrou sua participação cinco anos atrás, que também marcou sua primeira vez em Recife, e lamentou o fato dessa estreia ter acontecido em circunstâncias atípicas, já que ela se encontrava doente e praticamente afônica. “Estou muito emocionada de estar aqui de volta, já no terceiro disco, saudável, feliz, plena e gostosa para entregar o show que eu gostaria de entregar para vocês. Essa cidade sempre me abraçou, sempre me deu muito carinho”, disse ela, ovacionada pela multidão.
Navegando pelo novo repertório, a estrela baiana trouxe como tônica a celebração ao amor e à sensualidade, enfatizando a vivência negra e feminina. “Metáfora”, “Pele”, “Bom Mesmo É Estar Debaixo D’água”, “Sinais” e “Ain’t Got No” foram algumas das faixas inclusas no repertório. Ela ainda aproveitou para trazer canções do primeiro álbum Um Corpo No Mundo (2017) e “Banho de Folhas” e “Dentro Ali” vieram com novos arranjos, incorporando elementos do R&B.
Dando continuidade à jornada romântica, o pernambucano Afroito foi outro destaque do palco Coquetel Molotov e trouxe uma apresentação com músicas em sua maioria inéditas. A participação do cantautor no festival marcou o show de estreia do seu próximo álbum Lebaron, que será lançado no início de novembro. Se no primeiro disco Menga, ele reverenciou o coco de roda, neste novo trabalho, ele mergulhou de vez na sofrência brega com a pegada sexy do ritmo, o que fez parte do público presente puxar um parceiro para dançar coladinho.
Já Brisa Flow – nome de palco de Brisa de la Cordillera – montou no Palco Natura um espaço de manifesto para a cultura e a filosofia dos grupos originários para sua primeira apresentação no Recife. Show baseado em seu último álbum, Janequo, a musicista indígena constrói o show com uma variedade de gêneros dentro de sua obra.
House, hip-hop, pop, R&B são alguns dos ritmos que chegam ao palco durante o show de Brisa, que também propõe uma construção diferente de instrumentos no palco. A trompa se junta ao teclado, violão e mesa de mixagem para criação de sons que convergem ao experimental. Em meio a todas essas referências instrumentais, a artista acompanha as melodias com versos freestyle.
Brisa fez uso da plataforma do festival para repercutir discursos políticos dos grupos indígenas e chamou outras vozes para o palco, como Ian Wapichana, músico que compõe a banda da artista, mas que também tem projetos solo. A dupla cantou a faixa “Etnocídio”, uma denúncia contra todas as violências sofridas pelos povos originários desde o início da colonização da Abya Yala – termo decolonial utilizado pela cantora para se referir ao continente americano.
Ainda no Palco Natura, o trio curitibano Tuyo voltou ao Recife depois de quatro anos e proporcionou um dos melhores shows da noite, com bastante interação com a plateia. Com um repertório introspectivo, o grupo canta sobre sentimentos e situações de distanciamento e dúvida, principalmente entre duas pessoas.
Mesmo com pouca variação sonora e com o som quase todo eletrônico, as harmonias feitas ao vivo são impressionantes, e todas acompanhadas pelo coro uníssono do público. O folk-pop do trio impressiona, também, na qualidade da produção. As músicas trabalham bem as pausas, as percussões e outros sons eletrônicos formando canções que capturam o público.
O Palco Natura contou ainda com o show da banda cearense Mateus Fazeno Rock, que trouxe o seu rock experimental e perfomático para a concha. A proposta do grupo é trazer referências do rap e eletrônico misturado aos rifes pesados e distorcidos para criar uma ambientação sonora que ressoa com força na plateia. As letras trazem um discurso de empoderamento periférico ao mesmo tempo que buscam uma poética quase sinestésica, que foge do óbvio. Muita gente saiu comentando que não conhecia o grupo, mas que teve uma excelente primeira impressão.
Bixarte foi, sem dúvida, o ponto alto do Palco Natura. A apresentação que fechou o palco foi composta quase toda de músicas de seu último trabalho, o álbum Traviarcado, lançado neste ano e que tem como base o afro-beat, pop e rap.
A rapper trouxe ao Coquetel Molotov uma apresentação digna de uma popstar, com um balé e coreografias afiadas, uma voz consistente, troca de figurino e, principalmente, uma mensagem passada com clareza. O trabalho de Bixarte se baseia no discurso de orgulho e rebeldia das pessoas trans contra as expectativas da realidade brasileira. E toda a força que foi colocada nas composições de seu disco também estão presentes no palco enquanto ela performa e interage com o público.
O momento de performance da faixa “Xica Manicongo” foi frenético e o público se manteve focado na rapper a todo momento. A música é uma homenagem à Xica Manicongo, primeira travesti historicamente registrada no Brasil.
FBC fez um baile bombado, mas com alguns percalços
Uma das atrações mais aguardadas da noite, e também um dos headliners do festival, o show de FBC começou com alguns problemas técnicos, o que fez com o que rapper mineiro precisasse alterar a ordem das canções. A setlist do show foi publicada no perfil do artista nas suas redes sociais. Por conta disso, o show iniciou com “O que te faz ir pra outro planeta?”, sendo essa, originalmente, a quarta faixa. Depois que os problemas foram ajustados, o “padrinho” – apelido de FBC pelos fãs – seguiu a ordem de canções e trouxe mais energia ao show.
Ao longo do show, o rapper declama o título de seu segundo álbum lançado neste ano. O Amor, o Perdão e a Tecnologia Irão Nos Levar Para Outro Planeta é a oração da “Nova Igreja do Groove”, inaugurada e liderada pelo “Padrinho”. Apesar do bom humor na apresentação, o show teve alguns pontos negativos. A participação da Tuyo foi interessante, mas não parece ter havido muito ensaio entre os artistas, e apresentação ficou repleta de pequenos erros. Depois da participação do grupo, o artista argumentou que quando amigos cantam num bar, os erros são relevados, e ele se sente da mesma maneira com os seus fãs.
Como artista convidada, a cantora pernambucana UANA se juntou à FBC para a primeira performance ao vivo da canção de ambos, “Facin”. Ao contrário da performance com o trio Tuyo, a apresentação entre UANA e o rapper soou bem mais agradável. Por fim, as músicas do primeiro álbum de FBC provaram que ainda são marcantes para o público que chegou no ápice da animação com a sequência “Quando o DJ Toca”; “De Kenner”; “Delírios” e “Se Tá Solteira”, que encerrou o show apressadamente.
Apesar de ter uma boa presença de palco, alguns hits e de ter tido o maior público desta edição do festival, o show do FBC foi bem irregular e deixou uma impressão de que poderia ter sido uma experiência bem melhor.
N.I.N.A trouxe atitude e sensualidade para o palco Coquetel Molotov. “A bruta, a braba, a forte” é a forma como a rapper carioca faz referência a ela mesma, e os versos reforçam essa visão. Misturando faixas de seus lançamentos, N.I.N.A nos oferece a representação de uma mulher adulta e muito bem resolvida com sua própria sexualidade.
Além da presença de palco e um carisma incrível da intérprete, o show contou ainda com um interessente corpo de balé, com coreografias que ilustraram a sensualidade das letras, algumas até com participação da própria N.I.N.A, que diz se sentir no filme As Apimentadas. No meio do show, a chuva forte acabou afugentando quase todo o público e ainda forçou uma pausa na apresentação para remover alguns equipamentos do palco e evitar que fossem danificados.
A quebra na apresentação acabou dificultando a retomada de atenção do público, que voltou parcialmente para perto do palco. Em um dos últimos momentos do show, a rapper performou a faixa “N.I.N.A”, de seu primeiro álbum, PELE, de 2022. Os versos da canção falam sobre os obstáculos que a artista enfrentou como mulher, preta, periférica e gorda e como todos estes fatores se opõem à sua vontade de ser artista, mas não são o suficiente para fazê-la desistir.
A rapper se emocionou enquanto performava. A participação de N.I.N.A no Coquetel Molotov não foi apenas sua estreia no Recife, mas a primeira vez que a artista é contratada como headliner de um festival, acontecimento que a deixou emotiva. “Foi uma luta do caralho para chegar aqui, mas vim dar meu nome, meu sobrenome e meu vulgo, porque não sou nenhuma safada”, desabafou a rapper enquanto era ovacionada pelo público.
A noite já começava a virar madrugada quando as Irmãs de Pau adentraram o palco KMKZE. A dupla fez um dos shows mais explosivos da noite, com um batidão funk que fala das diversas subjetividades trans, com muita ironia, humor e crueza. Com faixas como “Medley do Submundo”, “Travequeiro” e “CUSSY”, o duo traz no flow crônicas da vida real com críticas explícitas ao país que mais mata travestis no mundo, mas sem deixar de lado a diversão, com letras repletas de pajubá, putaria e sarcasmo.
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Formado por Isma e Vita, as Irmãs de Pau têm uma impressionante presença e carisma e claramente poderiam figurar em um dos dois palcos maiores do festival. Com o público espremido no pequeno espaço e com o palco à altura do chão, muita gente quase não conseguiu ver a dupla. Elas encerraram o show com o remix de “Derretida”, que figura no disco de remixes de Pabllo Vittar, AFTER.
Marcelo D2 montou sua mesa de samba e fez um dos melhores shows do festival
Com 30 anos de carreira, Marcelo D2 estreou no palco do No Ar Coquetel Molotov apenas este ano. Apesar do atraso de cerca de meia hora, o show começou com a melhor reposta possível por parte do público, que abraçou o samba de terreiro do músico ao lado do grupo Um Punhado de Bamba, com a seleção de canções baseada em seu novo álbum IBORU.
Nos seus versos, o rapper saúda as entidades e os praticantes das religiões de matriz africana, junto com a banda que traz a autenticidade do samba de terreiro, com instrumentos e arranjos que revelam, talvez, a face mais original do ritmo. É um show que transmite um enorme respeito às tradições do samba, mas que ressoa um frescor e vitalidade pela interpretação de D2 e também pelas letras. O show ainda dá destaque para outros ritmos, como o pagode (incluindo uma linda homenagem à Jorge Aragão).
O show faz referências a história do samba e à carreira do rapper carioca. O uso de samples de sambas clássicos no rap reaproxima o gênero de suas raízes históricas: o samba já foi considerado como cultura marginal, assim como o rap e o hip-hop. Nessa mesma abordagem, Marcelo D2 reinterpreta canções suas, acompanhado do pandeiro e da cuíca, a exemplo de “1967”.
Ao mesmo tempo, alguns sambas sofrem arranjos novos para se aproximar do rap. “Delegado Chico Palha”, canção de Zeca Pagodinho que narra sobre o início do samba nas periferias cariocas, entra no repertório e reforça os paralelos feitos por Marcelo D2 de forma tão coesa.
Para encerrar, subiu ao palco o ATTOOXXA. A “batedeira baiana”, como o grupo se autodenomina, trouxe ao Coquetel Molotov um entusiasmo inabalado pela redução visível de público. A junção de chuva e dos atrasos nos horários do palco não favoreceram a banda baiana que, apesar de tudo, entregou um show completo.
A personalidade de ATTOOXXA se sobressaiu na mistura de ritmos misturado às influências baianas. O show deste sábado contou com a seleção de músicas de seu novo disco, Groove, que propõe a mistura de ritmos da comunidade negra internacional com o pagodão da Bahia.
No palco também subiram os convidados da banda, o pernambucano Ciel, que cantou o clássico brega “A Vida é Assim” numa roupagem pop, e sua faixa autoral “D+”, lançada ano passado. Além de Ciel, a amazonense Anna Suav também foi convidada por ATTOOXXA e performou no palco duas faixas de seu último projeto, “HINO” e “BNTA”. Como esperado, as músicas dos convidados também receberam o toque dos ritmos baianos dados pela banda.
Na reta final do show, o grupo demonstrou a proposta de seu novo trabalho ao fundir o hit “Uptown Funk” de Mark Ronson e Bruno Mars com o pagode baiano e a guitarra habilidosa de Chibatinha. O grupo recebeu também os convidados, Ciel e Anna Suav para uma apresentação conjunta.
Ao final da edição que comemora duas décadas de festival, o No Ar Coquetel Molotov prova que além de entretenimento, pode ser, também, uma plataforma poderosa para o circuito alternativo e independente. O festival possibilita um espaço para que artistas criados à margem do circuito comercial e fora do eixo Sudeste-Sul, podem usar sua estrutura como vitrine para mostrar uma arte vanguardista, inovadora e que olha para lugares ainda pouco explorados no cenário musical.
Um dos dos acertos do festival foi ter entendido as transformações vivenciadas não apenas pelo cenário musical, mas pela sociedade como um todo, destacando uma escalação de artistas que dialoga com esse novo momento. A atenção à representatividade e a sensibilidade com questões identitárias, por exemplo, é um ponto importante que fica evidenciado como parte da personalidade do festival. Essas mudanças trazem frescor ao evento, o que acaba atraindo um público cada vez mais jovem. É essa vitalidade de acompanhar as mudanças de seu próprio tempo que vai fazer o No Ar seguir por mais vinte anos.
Especial No Ar Coquetel Molotov 2023
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