A banda Lestics reúne músicos, quadrinistas, artistas gráficos, ilustradores e escritores em Breu, novo álbum e fanzine que acaba de sair.
O oitavo álbum da banda paulistana chega mais experimental e contou ainda com as participações especiais de Beto Sporleder na flauta e saxofone, Guilherme Ribeiro nos teclados e Wellington Sancho na percussão.
Já o fanzine criado especialmente para o disco dialoga com as letras de Olavo Rocha. O vocalista do Lestics há muitos anos produz histórias em quadrinhos em parceria com o ilustrador e artista plástico Guilherme Caldas (da HQ Candyland). Autor de livros como Um Bom Poema (adaptação do poema homônimo de Leminski), Relatos da Greve (sobre o conflito entre professores grevistas do PR e a PM) e Cidade das Águas, Caldas ilustrou a capa do disco e do zine, e criou uma das histórias.
Olavo também contou com a preciosa ajuda do artista gráfico, quadrinista e diretor de arte Murilo Martins (autor de livros como Love Hurts e Eu sou um pastor alemão, e responsável pela contracapa e por uma das HQs do zine) para arregimentar um eclético time de quadrinistas, ilustradores e escritores para elaborar “Breu”.
Além dos velhos companheiros Guilherme e Murilo, participam do projeto: artista plástico, ilustrador e quadrinista DW Ribatski, autor de Vigor Mortis; o jornalista, escritor e produtor cultural Leonardo Vinhas, autor do livros de contos O Estuprador Deprimido e Outras Pessoas Comuns; a editora e publicitária Lina Ibáñez, fundadora da editora laboratório Fotolab Linaibah; a gravurista MaPa, que trabalhou nos projetos Trânsitos imaginados e Atos projetados, do grupo Atos cultivados; o zineiro, jornalista e ilustrador Márcio Sno, criador do Encostinho; o dramaturgo Marcos Gomes, autor de peças como “Motel Rashômon” e “Luz Fria” (Ed. Patuá); o escritor Oscar Nestarez, autor de livros como Horror adentro o designer e diretor de arte Rodrigo Maragliano, que responde pelo projeto gráfico de Breu e a desenhista Thais Ueda, cujos trabalhos transitam entre a ilustração, as artes visuais e o design.
Segundo o grupo, “mais do que revelar possíveis leituras sobre as letras do álbum “Breu”, a visão pessoal desses artistas cria outras dimensões para o trabalho, adiciona camadas de sentido e produz novas e inusitadas narrativas”.