Grupo Avoada canta sobre questões existenciais e políticas no novo disco Depois da Curva

Álbum tem lançamento marcado para o dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, para simbolizar a resistência ao avanço ditatorial e fascista no país

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Depois da Curva é o primeiro disco do grupo pernambucano. Foto: Meyriane de Mira. (Divulgação).

O grupo pernambucano Avoada lança nesta quarta-feira (7) o primeiro disco da carreira Depois da Curva trazendo a junção da psicodelia nordestina com a mpb e o rock rural. As 13 faixas do álbum abordam questões existenciais e políticas, temas parte da premissa do grupo.

Permeado por arranjos vocais elaborados, o disco exalta a combinação das quatro vozes dos integrantes formando harmonias que remetem aos Beatles e ao Clube da Esquina, ao som de baixo, viola, violão, gaita, banjo e do tricórdio de Lula Côrtes, instrumento essencial para a psicodelia pernambucana.

A data do lançamento, 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, foi escolhida para simbolizar a resistência ao avanço ditatorial e fascista no país. Depois da Curva conta com as participações especiais de nomes como Mestre Nico (da banda de Siba), Lais de Assis, Una Martins e Flor de Jacinto. O trabalho foi gravado com  o incentivo do SIC Recife 2020/2021 (SIC – Sistema de Incentivo à Cultura/ Fundação de Cultura Cidade do Recife/ Secretaria de Cultura/ Prefeitura da Cidade do Recife).

O conjunto Avoada é formado pelos cantores e compositores Marília Parente, Marcelo Cavalcante, Feiticeiro Julião e Juvenil Silva, e desde 2018 produz um som fortemente influenciando na música folk, na psicodelia nordestina, no rock rural e na mpb marginal dos anos 1970.

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Capa do disco fotografada por Meyriane de Mira com design final de Juvenil Silva. (Divulgação)