Diretor lança esta semana seu novo trabalho, Piedade, que traz referências autobiográficas e conta com Fernanda Montenegro e Cauã Reymond
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Usando termos depreciativos, matérias dos jornais nos anos 1960 e 70 associavam gays e travestis ao crime e reverberavam um julgamento moral que ampliava a violência contra esse grupo
Com acesso gratuito, a abertura acontece nesta quinta (27); a exposição segue em cartaz até o dia 22 de junho
O projeto passou por um processo de pesquisa com mestres, músicos e líderes religiosos ligados às tradições de Coco, Ciranda, Maracatu de Baque Solto, Jurema, Umbanda e Candomblé
Muito antes das paradas da diversidade e movimentos de afirmação política, membros da comunidade LGBTQIA+ eram retratados de maneira jocosa nas páginas de jornais por uma existência que desafiava a norma padrão vigente. Porém, a mesma imprensa que ajudou a sedimentar a LGBTfobia na sociedade também deu espaço para que gays, lésbicas e travestis fossem à luta por mais direitos e tivessem sua cidadania reconhecida
Novidade interessante da cena instrumental, o grupo formado por Gabriel Galvão e Alexandre Damasceno passou a morar juntos durante a produção do trabalho
Com uma proposta de realizar uma conexão com a cultura negra, as DJs da festa trazem um lineup que traça uma verdadeira etnografia dos afetos
Com um absurdo tom moralizante, as matérias dos anos 1960 e 70 conclamavam a indignação popular contra quem ousava assumir um amor LGBT