O mais recente filme de Walter Salles, Ainda Estou Aqui, recebeu grande repercussão internacional e é a grande surpresa da temporada de premiações ao ser indicado a três categorias do Oscar 2025, incluindo Melhor Filme. A produção permanece em exibição meses após a estreia, tem alcançado sucessivos recordes de bilheteria e tem sido amplamente discutida pela crítica especializada lá fora.
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Parte de uma geração que surge na pós-Retomada do cinema nacional, Salles consolidou uma carreira internacional dirigindo filmes que exploram temas como identidade, deslocamento e questões sociais. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão Central do Brasil (1998), indicado ao Oscar e vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim, e Diários de Motocicleta (2004), que retrata a juventude de Che Guevara. O diretor também esteve à frente de produções como Abril Despedaçado (2001) e Na Estrada (2012).
Para apresentar um panorama da trajetória do cineasta, a Revista O Grito! preparou uma lista com todos os filmes dirigidos por Walter Salles.

A Grande Arte (1991)
Em A Grande Arte, o fotógrafo americano Peter Mandrake (Peter Coyote) viaja ao Rio de Janeiro para trabalhar em um livro sobre a cidade. No entanto, sua vida toma um rumo inesperado quando sua namorada Marie (Amanda Pays) é violentamente atacada e sua amiga Gisele (Giulia Gam) é assassinada. Determinado a se vingar, Peter busca a orientação de Hermes (Tchéky Karyo), um assassino profissional, para dominar a arte mortal do combate com facas.
O filme é uma adaptação da obra de Rubem Fonseca e marca a estreia de Walter Salles na direção de longas. Com uma narrativa no estilo policial noir, a trama é marcada por uma fotografia impressionante de José Roberto Eliezer e uma trilha sonora elegante de Jürgen Knieper, compositor dos filmes de Wim Wenders. Destacam-se também os movimentos de câmera, incluindo um plano aéreo inicial que atravessa o Rio de Janeiro e outro a bordo de um trem em movimento.
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Terra Estrangeira (1995)
Nos turbulentos anos 90, em meio ao caos da era Collor, Paco (Fernando Alves Pinto) vê no exílio a única saída após a morte da mãe. Com uma misteriosa encomenda em mãos, ele parte para Portugal, onde cruza o caminho de Alex (Fernanda Torres), uma brasileira envolvida com Miguel (Alexandre Borges) em um perigoso esquema de contrabando. O que parecia uma nova chance logo se transforma em um pesadelo sem volta. Fernanda Torres tem dito em entrevistas que a produção é um “filme de formação” tanto para ela quanto para Salles, ambos tentando descobrir no longa o artistas que iriam se tornar mais adiante.
Em 2015, Terra Estrangeira foi incluído na lista da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.
Este longa-metragem, lançado em 1995, é o primeiro trabalho conjunto de Walter Salles e Daniela Thomas na direção. A dupla continuaria a parceria em outros projetos, como O Primeiro Dia (1998) e Linha de Passe (2008). A atriz Fernanda Torres também colaborou com os diretores pela primeira vez neste filme, e os três se reencontraram mais tarde para filmar O Primeiro Dia.
Com fotografia em preto e branco assinada por Walter Carvalho, Terra Estrangeira é a segunda ficção de Salles. A produção foi filmada em três países de continentes diferentes: Brasil, Portugal e Cabo Verde, e teve grande impacto no cinema nacional.
Durante um período crítico, com cortes radicais nos incentivos culturais do governo de Fernando Collor, filmes como Terra Estrangeira, junto com Carlota Joaquina: Princesa do Brasil e O Quatrilho, ajudaram a redefinir o cinema brasileiro.
O filme foi selecionado para o Festival de Cinema de Roterdã, marcando a primeira participação de uma produção brasileira nesse evento em muitos anos. A crítica e o público acolheram bem o filme, que se destacou internacionalmente. Além disso, Terra Estrangeira foi premiado com o Golden Rosa Camuna de Melhor Diretor, o Grand Prix de Melhor Filme Estrangeiro, o Prêmio Margarida de Prata de Melhor Filme e o Troféu APCA de Melhor Roteiro.
Onde assistir: Netflix e Globoplay.

Central do Brasil (1998)
Central do Brasil retrata a jornada de Dora (Fernanda Montenegro), uma senhora que escreve cartas para analfabetos na Central do Brasil, e Josué (Vinícius de Oliveira), um garoto que perde a mãe e é levado por Dora em busca de seu pai no interior do Brasil. A trama, marcada por uma fotografia impressionante de Walter Carvalho e um roteiro sensível, evita estereótipos, explorando a complexidade das relações humanas e as dificuldades da realidade brasileira.
A atuação de Montenegro é notável, fazendo de Dora uma personagem inesquecível, cuja história de superação e saudade ressoa profundamente com o público. O filme, que conquistou repercussão internacional, aborda temas de pobreza e solidão com uma honestidade comovente, destacando-se como uma obra essencial do cinema brasileiro.
Em 1999, Central do Brasil foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e garantiu a histórica indicação de Fernanda Montenegro como Melhor Atriz, tornando-se a primeira atriz latino-americana, brasileira e a única até então a ser indicada por uma atuação em língua portuguesa na premiação. Embora o Brasil tenha perdido o prêmio para Shakespeare Apaixonado, a importância do filme e da atuação de Montenegro permanece, sendo reconhecido mundialmente.
No Globo de Ouro, o filme venceu como Melhor Filme Estrangeiro e Montenegro foi indicada como Melhor Atriz em Filme Dramático. Além disso, ganhou o reconhecimento no Bafta (British Academy Film Awards) como Melhor Filme Estrangeiro, e no Festival de Berlim, Central do Brasil conquistou o Urso de Ouro e o Urso de Prata para Montenegro. Ao todo, o filme recebeu 17 prêmios em 16 eventos, sendo sete para a protagonista.
Onde assistir: Netflix, Globoplay, Prime Video e Apple TV+.

O Primeiro Dia (1999)
O destino de João (Luiz Carlos Vasconcelos), preso em um presídio do Rio de Janeiro, nunca deveria se cruzar com o de Maria (Fernanda Torres), uma mulher reclusa em seu apartamento. No entanto, na véspera do ano 2000, João escapa da prisão e Maria, abandonada pelo marido, vaga pelas ruas da cidade. Enquanto João é caçado pelos becos e favelas de Copacabana, Maria sobe ao telhado de seu prédio, o mesmo local onde João tenta se esconder. Em uma única noite, no espaço entre o céu e a terra, a cidade partida se encontra, e um milagre acontece. Mas, com a chegada do primeiro dia, tudo muda.
Feito para a televisão, o filme foi lançado nos Estados Unidos com o título Midnight e fez parte de uma série de filmes produzidos pela rede de televisão francesa Arte, com o tema da transição do ano 1999 para 2000. A versão exibida na TV, no entanto, tinha uma duração um pouco menor do que a versão lançada nos cinemas.
Dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas, o longa traz novamente a parceria com Fernanda Torres, que já havia trabalhado com a dupla em Terra Estrangeira (1996). Este foi o segundo de três filmes que os dois dirigiram juntos.
As filmagens ocorreram ao longo de apenas três semanas, e uma boa parte das falas foi alterada a pedido dos próprios atores. As falas do personagem de Matheus Nachtergaele, por exemplo, foram quase todas reescritas por ele mesmo, com a ajuda de uma moradora da favela Chapéu Mangueira, onde várias cenas foram filmadas. As imagens do réveillon em Copacabana foram captadas durante a virada de 1998 para 1999.
O Primeiro Dia fez sucesso em festivais internacionais, como Locarno e Roterdã, mas no Brasil se destacou principalmente na versão em VHS.
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Abril Despedaçado (2002)
Em abril de 1910, no árido sertão brasileiro, Tonho (Rodrigo Santoro) e sua família enfrentam uma dura realidade. Pressionado por seu pai (José Dumont) a vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, Tonho se vê dividido. Embora impulsionado pela necessidade de justiça, ele sabe que a vingança acarretará uma perseguição implacável e uma vida curta. Consumido pela angústia da morte iminente, Tonho começa a questionar a violência e as tradições que moldam seu destino. Foi o filme que revelou o talento de Rodrigo Santoro, então um ator-galã de novelas, para os dramas naturalistas.
Apesar de ter sido escolhido como o representante brasileiro na disputa pelo Oscar 2002, Abril Despedaçado só chegou aos cinemas brasileiros após a cerimônia da Academia daquele ano. O filme foi exibido brevemente, por uma semana, em uma sala de cinema de Salvador, em outubro de 2001, para que fosse elegível como representante do Brasil ao Oscar (mas acabou de fora dos indicados).
Este foi o segundo filme em que o diretor Walter Salles e o ator Vinícius de Oliveira trabalharam juntos. Walter Salles teve a ideia de adaptar Abril Despedaçado para o cinema enquanto estava envolvido com o lançamento de Central do Brasil (1998).
O longa recebeu várias indicações e prêmios importantes, incluindo a indicação ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro em 2002, a indicação ao BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro no mesmo ano, e o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Havana, concedido a Walter Salles.
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Castanha e Caju Contra o Encouraçado Titanic (2002)
A dupla de embolada Caju & Castanha, originária do Recife, conquistou sucesso internacional com seu estilo único. Neste curta-metragem, eles mostram todo o seu talento, com rimas rápidas e ácidas que não deixam de lado ninguém, nem mesmo grandes estrelas como Leonardo DiCaprio e Sylvester Stallone.
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Diários de Motocicleta (2004)
Che Guevara (Gael García Bernal), um jovem estudante de Medicina, decide, em 1952, embarcar em uma viagem pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A jornada começa em uma moto, mas, após oito meses, ela quebra e eles continuam a viagem de carona e a pé, conhecendo novas paisagens e pessoas. Em Machu Picchu, eles se deparam com uma colônia de leprosos, o que os leva a questionar o progresso econômico da região, que beneficia apenas uma minoria da população.
Diários de Motocicleta é o primeiro filme dirigido por Walter Salles em que o idioma predominante não é o português. A produção também conquistou um Oscar de Melhor Canção Original, com sua trilha sonora, tornando-se a segunda música não cantada em inglês a ganhar o prêmio.
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Água Negra (2005)
Dahlia Williams (Jennifer Connelly) acaba de se separar e tenta recomeçar sua vida, mudando-se para um novo apartamento e começando um novo trabalho. Determinada a encerrar seu relacionamento com o ex-marido e focar na criação de sua filha, Ceci (Ariel Gade), ela se vê envolvida em uma disputa judicial pela custódia da criança. No entanto, a situação piora quando o apartamento em que elas se mudam começa a apresentar fenômenos inexplicáveis: barulhos misteriosos, vazamentos de uma água negra e eventos estranhos que atormentam Dahlia. Convencida de que está sendo alvo de um jogo psicológico aterrador, ela se empenha em desvendar o que está acontecendo e encontrar respostas.
O longa é uma refilmagem da produção japonesa Dark Water – Água Negra (2002) e marca o primeiro filme em língua inglesa dirigido pelo cineasta.
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Linha de Passe (2008)
Em São Paulo, quatro irmãos enfrentam desafios distintos em suas vidas. Reginaldo (Kaique de Jesus Santos) busca obsessivamente encontrar seu pai, enquanto Dario (Vinícius de Oliveira) sonha com uma carreira no futebol, mas vê seu sonho se distanciar à medida que o tempo passa. Dinho (José Geraldo Rodrigues) se dedica à religião, e Dênis (João Baldasserini) lida com as dificuldades financeiras e a paternidade inesperada. Criados por Cleuza (Sandra Corveloni), sua mãe, que trabalha como empregada doméstica e está novamente grávida de pai desconhecido, eles enfrentam as transformações religiosas do Brasil, a inserção no mundo do futebol e a ausência de uma figura paterna em suas vidas.
Este é o terceiro longa-metragem dirigido em parceria por Walter Salles e Daniela Thomas, após Terra Estrangeira (1996) e O Primeiro Dia (1998). O filme também marca a estreia de Sandra Corveloni no cinema, atuação que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes. Além disso, é a terceira colaboração entre Salles e o ator Vinícius de Oliveira, que já haviam trabalhado juntos em Central do Brasil (1998) e Abril Despedaçado (2001).
Onde assistir: Para alugar no Prime Video, Claro Video e Apple TV+.

Na Estrada (2012)
Em Nova York, Sal Paradise (Sam Riley), um aspirante a escritor, enfrenta a perda do pai e encontra um novo rumo ao conhecer Dean Moriarty (Garrett Hedlund). Dean o introduz a um estilo de vida marcado pela liberdade sexual e pelo uso de drogas, um mundo até então desconhecido para Sal. Juntos, eles formam um trio com a jovem Marylou (Kristen Stewart), que é apaixonada por Dean. Os três embarcam em uma jornada pelas estradas do interior dos Estados Unidos, buscando escapar da monotonia e das regras de uma vida convencional.
O filme é baseado no best-seller On the Road – Pé na Estrada, escrito por Jack Kerouac nos anos 50, um dos maiores símbolos da contracultura. O livro foi eleito pela revista Time como um dos 100 melhores livros em inglês entre 1923 e 2005.
A produção executiva ficou a cargo de Francis Ford Coppola, que comprou os direitos do livro em 1979, mas não conseguiu dar sequência ao projeto por décadas. Ao longo desse período, diversos roteiros foram escritos na tentativa de adaptar Pé na Estrada para o cinema, e, segundo o diretor Walter Salles, 15 versões foram feitas antes da escolhida para o filme.
Durante a confecção do roteiro, Salles e o roteirista José Rivera tiveram acesso a uma cópia do manuscrito original de Pé na Estrada, que estava com o irmão da última mulher de Kerouac. O início do manuscrito era bem diferente da versão final do livro e influenciou diretamente o desenvolvimento do roteiro.
No início dos anos 1990, em uma das várias tentativas de levar o livro para o cinema, Johnny Depp, ainda pouco conhecido na época, recusou a proposta para interpretar Sal Paradise. A atriz Kristen Stewart, que na época tinha entre 16 e 17 anos, entrou para o elenco antes de se tornar famosa por Crepúsculo.
Ela foi indicada a Walter Salles pelos colegas Alejandro González Iñárritu e Gustavo Santaolalla, que haviam visto sua atuação em Na Natureza Selvagem (2007). Stewart, fã do livro, afirmou que faria qualquer coisa para interpretar Marylou. No entanto, os atrasos na produção fizeram com que as filmagens só começassem anos depois, quando Kristen já era amplamente conhecida.
Viggo Mortensen, que conhecia profundamente a cultura beat, foi escalado para o filme justamente por sua relação com esse movimento, que tem Kerouac como um dos seus maiores ícones. Antes de começar as filmagens, Salles optou por rodar um documentário sobre o percurso descrito no livro.
Ele e uma pequena equipe percorreram o mesmo caminho, entrevistando pessoas e recolhendo informações sobre a ambientação. Além disso, o diretor reuniu o elenco por três semanas em um acampamento sobre a cultura beat, onde todos ouviram entrevistas de Jack Kerouac e discutiram literatura.
As filmagens começaram em agosto de 2010, em Montreal, no Canadá, e seguiram por locais como Quebec, Calgary, México, Arizona, Louisiana, Califórnia, Argentina e Chile. Quando chegou para as filmagens em Nova Orleans, Viggo Mortensen trouxe consigo as roupas de seu personagem, armas da época retratada e uma máquina de escrever.
Onde assistir: Globoplay e Telecine.
Jia Zhangke, um Homem de Fenyang (2015)
Este documentário oferece um retrato afetivo do cineasta chinês Jia Zhangke, considerado por muitos como um dos mais importantes realizadores contemporâneos. Jia retorna aos locais onde filmou suas obras, acompanhado de seus atores, amigos e colaboradores mais próximos, para reviver as fontes de inspiração por trás de seus filmes.
Atualmente não está disponível em nenhum serviço de streaming.
Em Que Tempo Vivemos? (2017)
Neste filme dividido em cinco segmentos, cada um dirigido por um cineasta de um dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o tempo e o amor são explorados sob diferentes perspectivas.
Atualmente não está disponível em nenhum serviço de streaming.

Ainda Estou Aqui (2024)
Ainda Estou Aqui é a adaptação do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar. Em 1970, após o desaparecimento de seu marido, Eunice (Fernanda Torres) deixa sua rotina de dona de casa e se transforma em ativista dos direitos humanos, lutando pela verdade sobre o paradeiro dele. O filme retrata sua coragem e resistência, destacando o impacto do regime militar nas famílias brasileiras e o papel das mulheres na luta pelos direitos humanos.
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O longa dirigido por Walter Salles recebeu grande reconhecimento tanto no Brasil quanto internacionalmente. Conquistou diversos prêmios e indicações, incluindo o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano e o prêmio do público no Festival de Cinema de Roterdã. Além disso, foi indicado a três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz para Fernanda Torres, que já havia conquistado o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama. Essa marca histórica encerrou um jejum de mais de 25 anos desde que o Brasil foi indicado ao Oscar, com Central do Brasil em 1999.
Ainda Estou Aqui já se tornou um grande sucesso de bilheteira, atraindo mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e ultrapassando US$ 2 milhões em bilheteiras nos Estados Unidos. O filme se tornou a quinta maior bilheteira do cinema nacional, com uma renda de R$ 85,41 milhões.
No cenário internacional, o filme teve uma estreia de sucesso nos Estados Unidos em janeiro de 2025, sendo amplamente elogiado pela crítica. Além disso, foi premiado no Festival de Veneza 2024 com o prêmio de Melhor Roteiro.
Onde assistir: Nos cinemas. Será exibido no Globoplay, ainda sem data.
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