O Festival de Cinema de Gramado chega a sua 44ª edição consolidando um novo modelo de realização e dando destaque para o cinema brasileiro e latino-americano. Maior evento ininterrupto do gênero no Brasil, Gramado efetuou essas mudanças na comemoração dos 40 anos. Este ano o longa Aquarius, de Kléber Mendonça Filho, será o escolhido para a abertura.
Pela segunda vez, Kleber Mendonça escolhe Gramado como o festival brasileiro que fará a estreia de um aguardado longa-metragem com a sua assinatura. Depois de competir em 2012 com o até então inédito O Som ao Redor, o pernambucano volta à Serra Gaúcha, agora hors-concours, com Aquarius, filme que representou o Brasil na última edição do Festival de Cannes. Estrelado por Sônia Braga, a obra também ganhou o prêmio de melhor filme no Festival de Cinema de Sydney.
Este ano o evento homenageia nomes como Glória Pires, Juan José Campanella, Marília Pêra, Othon Bastos Rodrigo Santoro, Wagner Moura e Walter Carvalho. Tony Ramos receberá o troféu Cidade de Gramado, honraria da município a profissionais do audiovisual brasileiro. Já Sônia Braga receberá o Oscarito, prêmio honorário para grandes nomes da cinematografia brasileira. A curadoria é assinada por Eva Piwowarski, Marcos Santuario e Rubens Ewald Filho.
Em competição
A seleção de longas-metragens da 44ª edição do Festival de Cinema de Gramado traz, além da exibição hors-concours de Aquarius, seis obras brasileiras e sete estrangeiras na disputa pelo cobiçado Kikito. Na mostra competitiva nacional, todos os títulos escolhidos são inéditos no circuito de festivais brasileiros. Mais de 240 filmes foram inscritos. Entre os diretores brasileiros que competem pelo Kikito estão Domingos Oliveira, Hugo Prata e Matheus Souza. Na competição internacional estão a cubana Jessica Rodriguez e o chileno Fernando Lavanderos.
O Festival de Gramado acontece entre os dias 26 de agosto e 3 de setembro. Veja abaixo a lista dos filmes em competição.
LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS
– “Barata Ribeiro, 716” (RJ), de Domingos Oliveira
– “El Mate” (SP), de Bruno Kott
– “Elis” (SP), de Hugo Prata
– “O Roubo da Taça” (SP), de Caito Ortiz
– “O Silêncio do Céu” (Brasil (SP)/Argentina), de Marco Dutra
– “Tamo Junto” (RJ), de Matheus Souza
LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS
– “Campaña Antiargentina” (Argentina), de Ale Parysow
– “Carga Sellada” (Bolívia/México/Venezuela/França), de Julia Vargas
– “Espejuelos Oscuros” (Cuba), de Jessica Rodriguez
– “Esteros” (Argentina/Brasil), de Papu Curotto
– “Guaraní” (Paraguai/Argentina), de Luis Zorraquín
– “Sin Norte” (Chile), de Fernando Lavanderos
– “Las Toninas Van al Este” (Uruguai/Argentina), de Gonzalo Delgado e Verónica Perrotta
CURTAS BRASILEIROS
– “A Página” (SP), de Guilherme Andrade
– “Aqueles Anos em Dezembro” (SP), de Felipe Arrojo Poroger
– “Aqueles Cinco Segundos” (MG), de Felipe Saleme
– “Black Out” (PE), de Adalmir da Silva, Felipe Peres Calheiros, Francisco Mendes, Jocicleide Valdeci de Oliveira, Jocilene Valdeci de Oliveira, Martinho Mendes, Paulo Sano e Sérgio Santos
– “Deusa” (SP), de Bruno Callegari
– “Horas” (RS), de Boca Migotto
– “Ingrid” (MG), de Maick Hannder
– “Lembranças do Fim dos Tempos” (SP), de Rafael Câmara
– “Lúcida” (SP), de Fabio Rodrigo
– “Memória da Pedra” (BA), de Luciana Lemos
– “O Ex-Mágico” (PE), de Mauricio Nunes e Olimpio Costa
– “O Que Teria Acontecido ou Não Naquela Calma e Misteriosa Tarde de Domingo no
– Jardim Zoológico” (RJ), de Gugu Seppi e Allan Souza Lima
– “Rosinha” (DF), de Gui Campos
– “Super Oldboy” (SP), de Eliane Coster
MOSTRA GAÚCHA DE CURTAS
– “A Rua das Casas Surdas” (Porto Alegre), de Flávia Costa e Gabriel da Fonseca Mayer
– “Another Empty Space” (Porto Alegre), de Davi de Oliveira Pinheiro
– “Às Margens” (Porto Alegre), de Boca Migotto
– “As Três” (São Leopoldo), de Helena Sassi
– “Bandidos Desalmados” (Porto Alegre), de Zaracla
– “Carol” (Porto Alegre), de Mirela Kruel
– “Dia dos Namorados” (Porto Alegre), de Roberto Burd
– “Escape” (Porto Alegre), Jonatas Rubert
– “Escotofobia” (Porto Alegre), de Rafael Saparelli
– “Horas” (Porto Alegre), de Boca Migotto
– “Inatingível” (Porto Alegre), de Rodolfo de Castilhos Franco
– “Interrogatório” (São Leopoldo), de Raul Fontoura
– “Lipe, Vovô e o Monstro” (Porto Alegre), de Raul Fontoura
– “Mundo de Wander” (Porto Alegre), de Lisandro Santos
– “O Jardim dos Amores de Woody Allen” (Porto Alegre), de Gustavo Spolidoro
– “Objetos” (Porto Alegre), de Germano de Oliveira
– “Outono Celeste” (Pelotas), de Yuri Minfroy
– “Pobre Preto Puto” (Santa Cruz do Sul), de Diego Tafarel
– “Preliminares” (Porto Alegre), de Douglas S. Kothe
– “Quando Pisei em Marte” (Pelotas), de Analu Favretto e Taís Percone
– “Sesmaria” (Pelotas), de Gabriela Richter Lamas
– “Venatio” (Canoas), de Ulisses da Motta
– “Vento” (Porto Alegre), de Betânia Furtado
– “Vida Como Rizoma” (Porto Alegre), de Lisi Kieling