Homenagens de líderes e personalidades destacam e celebram o legado de J. Borges

Líderes políticos e figuras culturais prestam tributos ao artista pernambucano

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Foto: Reprodução/Instagram.

A morte de J. Borges, xilogravurista e cordelista pernambucano, gerou uma onda de homenagens e manifestações de pesar nas redes sociais. O artista, que faleceu aos 88 anos, deixou um legado importante na cultura brasileira e mundial.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou uma homenagem para o artista por meio de suas redes sociais. “Nos despedimos hoje de José Francisco Borges, o J. Borges, um dos maiores xilogravuristas do país”, disse.

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, também expressou seu luto, lembrando da influência de J. Borges em levar a cultura de Bezerros e do Agreste para o mundo.

O prefeito de Recife, João Campos, descreveu a importância do artista para a cultura pernambucana e brasileira por meio de uma publicação em seu Instagram. “J. Borges gravou na madeira as histórias de um Nordeste realista, fantástico e armorial. Dono de um sorriso largo, era patrimônio de Pernambuco e gênio da cultura popular reconhecido no Brasil e no mundo. A partida dele deixa Pernambuco com o ‘coração na mão’, como ele mesmo gravou. Em toda parte, J. Borges vai deixar muita saudade”, disse.

A presidenta da UNE, Manuella Mirella, também prestou sua homenagem, ressaltando o legado do artista para as novas gerações.

A poeta, advogada e vereadora do Recife, Cida Pedrosa, expressou sua gratidão e pesar pela perda.

https://twitter.com/cidapedrosa65/status/1816811122227331419

A deputada estadual de Pernambuco, Dani Portela, também se manifestou, destacando a importância cultural do artista.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, também lamentou a morte de J. Borges. Em nota oficial, a Secretaria e a Fundação destacaram que J. Borges foi um dos precursores da xilografia no Brasil e um defensor da literatura de cordel. “J. Borges dedicou a vida inteira a arar na madeira o imaginário do povo nordestino, com seus mais autênticos temas e tipos, belezas e singelezas”, afirmou a nota.

A secretária de cultura do Recife, Milu Megale, comentou sobre o artista: “Mais que uma vasta e belíssima obra, J.Borges deixa uma estética como legado. O artista inaugurou uma forma de traduzir e celebrar a realidade nordestina, que para sempre será uma das mais fiéis linguagens a depor sobre as belezas da nossa cultura popular para o mundo inteiro entender quem somos e de onde viemos”.

Marcelo Canuto, presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, acrescentou: “Além de seu imenso talento, J. Borges tinha uma generosidade maior ainda. Estava sempre encontrando novos caminhos para dialogar com o futuro e transmitir sua arte para quem quisesse aprender, perpetuando seu jeito único de enxergar e celebrar o Nordeste para o mundo”.