A cena musical goiana ganha um novo destaque com o lançamento do álbum de estreia da dupla Pink Opala. Formada em 2017 por Nataly Martins e João Victor Santana Campos, o casal apresenta Sempre Nunca, que estará disponível nas plataformas digitais a partir da próxima sexta-feira (5). Com 11 faixas, o álbum vai do indie dançante ao dream pop reflexivo, e conta com a participação especial da banda Boogarins.
Nataly e João se conheceram em 2013 e desde então têm colaborado artisticamente. Nataly, cantora e videomaker, é responsável pela direção visual dos singles, clipes e lyric videos do projeto. João Victor, produtor e músico, não apenas produziu o álbum da Pink Opala, mas também todos os álbuns da Carne Doce. Juntos, eles lançaram um EP gravado em casa, colaboraram com artistas como Raphael Vaz e Dezert Horse, e produziram um EP colaborativo com o grupo Bambolla Bakers.
Sempre Nunca foi gravado entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024 no Estúdio UP Music em Goiânia. João Victor cuidou da produção musical e das gravações de instrumentos, enquanto Nataly contribuiu com vozes, letras e direção visual. A faixa Melhor Que Ninguém destaca-se pela participação dos conterrâneos Boogarins, que co-escreveram a letra e gravaram seus respectivos instrumentos. Ynaiã Benthroldo tocou bateria em Cinza, Falta Lógica e Veneno.
Junto com as músicas nas plataformas de áudio, a dupla disponibilizará lyric videos e vídeos com letras traduzidas em libras. O álbum foi realizado com apoio do edital de Fomento à Música do Fundo de Arte e Cultura 2023 do Estado de Goiás.
Para promover o lançamento de Sempre Nunca, a Pink Opala fará uma mini turnê pelo Brasil, começando com um show de lançamento no dia 19 de julho na Casamarela, em Goiânia. Além disso, a dupla planeja uma Live Session e novos lançamentos nos próximos meses.
Nataly compartilhou sua experiência durante a produção do álbum: “O processo todo pra mim foi extremamente engrandecedor e enriquecedor. Trabalhei inúmeras inseguranças e medos, seja a cada tema explorado em cada uma das letras, ou a cada melodia complicada que criei, a cada gravação. Cada uma dessas coisas foram muito desafiadoras pra mim, mas eu consegui. É isso que fica: a sensação de que sou capaz de muito mais do que eu penso”.
João complementa: “É como um portal que criamos, uma base que nos traz possibilidades de caminhos que podemos tomar e que não nos restringe. É um começo, o momento de demonstrar quem somos. Tem muito sentido em todos os arranjos, letras e sonoridades. É um trabalho que traz a satisfação pessoal de ouvir e gostar. É a história desse momento registrada, mas que não foi produzida para o agora, e sim para nossa vida. É uma forma de tentarmos quebrar um pouco a maneira como tratamos o tempo em uma época em que tudo é tão efêmero”.