Sylvia Kristel tornou-se ícone erótico cult e catecismo para adolescentes na madrugada da Band

Sylvia Kristel 1990
Kristel no festival de Cannes, em 1980 (Divulgação/WikiCommons)

1974 emmanuelle posterEmmanuelle foi uma das personagens mais emblemáticas do cinema erótico, gênero hostilizado hoje em dia e fez a fama da atriz Sylvia Kristel, morta nessa quinta (18). Foi tão impactante seu sucesso a ponto de confundir atriz e protagonista como uma só pessoa. No Brasil, os diversos filmes da série foram exibidos em clássicos da madrugada da Band, como Sexta Sexy e Cine Privê.

Em uma época pré-internet, tornaram-se filmes de formação para muitos adolescentes entre os anos 80-90 (o que Garganta Profunda significou para uma geração anterior). Kristel nasceu na Holanda, há 60 anos, e trabalhou como modelo antes de vencer o Miss TV Europe em 1973. Ela atuou em mais de 50 filmes, a maioria deles interpretando Emmanuelle. O primeiro longa, dirigido por Just Jaeckin, tornou-se cult, ganhando exibições concorridas na Europa e hoje é elogiado pela crítica.

Sylvia Kristel 1990
Kristel no festival de Cannes, em 1980 (Divulgação/WikiCommons)

Nos últimos anos, a atriz vinha lutando contra um câncer de esôfago. Nos anos 1980, ela também lutou contra a dependência em drogas e alcóol. Morava em Amsterdã até sua morte, focando na carreira como artista plástica, expondo seus quadros em exibições eventualmente.

No YouTube, dois filmes de Emmanuelle foram postados na íntegra (via MdM). O primeiro, de 1974 e a sequência, lançado em 1975. O segundo filme foi retirado do site. Não sabemos até quando ficarão no ar, mas nesse dia de homenagens, é ótima desculpa para aproveitar e assistir. Algum canal da TV paga deve anunciar em breve alguma maratona da atriz (a Band seria mais coerente, mas em tempos pudicos da TV aberta atual, achamos difícil).

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M2J0oZB1grE