Pratagy canta o peso do dia a dia imerso na melancolia em “Dói”, single que traz participação de Paso

Cantor, compositor e produtor musical de destaque na cena paraense, o artista faz seu primeiro lançamento desde o álbum “Curado ou Distraído”

Copia de Post Noticias Padrao 73 2
(Foto: Tereza Maciel/ Divulgação)

A contradição parece morar no cerne de “Dói”, single que une Pratagy à musicista, compositora e produtora Paso, sua conterrânea. Depois do lançamento de Curado ou Distraído, seu quarto álbum de estúdio, o cantor, compositor e já reconhecido produtor musical paraense traz uma abordagem mais leve para sua música. Com abordagem calcada na melancolia, mas levada pop, “Dói” versa sobre pequenos acontecimentos do dia a dia que ajudam a aliviar o peso da vida contemporânea. “Dói” chega em 24 de maio pelo Selo Caquí, via Shake Music. Produzida por Pratagy, a parceria também está na letra, escrita pelos dois artistas.

“Dói” surgiu como um respiro depois do longo processo de três anos do seu último álbum, como uma forma de voltar ao jeito descomplicado de composição de suas primeiras músicas, em casa e tocando todos os instrumentos. Paso, também paraense, surgiu como uma parceria pela conexão de seu som com o de Pratagy – o estilo simples, melancólico e poético de sua obra.

“Pra mim, é difícil fazer parcerias porque demora a conexão, mas com a Paso foi instantâneo”, conta Pratagy. A letra, que traz o peso do cotidiano, surgiu como um desdobramento natural de suas conversas. Um dia, ao planejarem se reunir para compor, Paso disse que tentaria sair mais cedo do trabalho para encontrá-lo – e logo foram surgindo outras cenas relacionadas à rotina a vontade, por vezes, de escapar dela com um pouco de mágica: “trazendo uma coisinha da rua, tentando começar a comer fruta, ou fazendo uma canção”.

WhatsApp Image 2024 05 15 at 16.48.23
Capa completa (Divulgação)

A produção, que destaca o violão e guitarra, mas também traz o eletrônico dos teclados, mescla o caminho já traçado por Pratagy com uma sonoridade fora de sua zona de conforto. O resultado é um pop rock meio The Cardigans, meio Nando Reis, referências compartilhadas por Pratagy e Paso: “uma coisa anos 90/2000, sem medo de ser feliz”, descreve Pratagy.