Lembranças e realidades se entrecruzam entre a frieza melancólica de Berlim e o bafo quente de Recife
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Crônicas
No último conto da série, uma canção para o fim de uma era
"Amiga, a senhora precisa sair desse banzo. Duas semanas nesse sofrimento sem fim", disse. "Se eu não gostasse dele, era fácil", respondi.
A música estava no auge. Ele parecia ofegante, como se tivesse gasto toda a energia possível naqueles últimos minutos.
"Tinha um público pequeno, mas fiel. Às vezes se perguntava quem eram essas pessoas e o que as levava a passar duas horas da madrugada debatendo o programa"
Uma história sobre memórias, perdas e amuletos. "Leandro estava conseguindo ser forte, folheava o caderno como um desafio de superação pela partida de Rafael"
Meu pai repetia sempre, como um mantra: ‘existem as bandas de rock e existe o Led Zeppelin’. O Led era outra coisa para ele.
No centro de São Paulo, uma história de homofobia e violência policial. "Não conseguia ficar calado. “Não se pode prender alguém sem acusação. Não fizemos nada pra sermos presos”".
Em um futuro próximo, uma história da solidão dos amores secretos, os pequenos prazeres e também sobre violência, que uma hora, aparece com tudo
"A última música lenta já ia começar. Eu conhecia a sequência de cor e salteado. Era Easy, dos Commodores. Respirei fundo. Era a hora de ir embora."