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Janet Jackson no Super Bowl, 20 anos depois: uma história de misoginia, racismo e disputas culturais

Exposição do seio da diva no evento, em 2004, mobilizou a direita estadunidense e maculou uma das carreiras mais brilhantes do pop. Timberlake, por outro lado, saiu ileso até pouco tempo atrás

O Super Bowl, jogo final do campeonato da NFL, liga nacional de futebol estadunidense, é um evento que anualmente mobiliza grande parte dos EUA, afetiva e financeiramente. Se para os apaixonados por esportes, trata-se da culminância da temporada competitiva e consagração de  um time como campeão, para os fãs de cultura pop, a grande expectativa é pelo intervalo. É nesse horário que grandes nomes da música se apresentam em shows que já nascem com a expectativa de se tornarem históricos. Mas, nem sempre foi assim. 

Ainda que nos anos 1990, ídolos como Diana Ross e Michael Jackson tenham realizado performances marcantes, foi a partir de 1º de fevereiro de 2004 que o Super Bowl se tornou um fenômeno pop mundial. O motivo: a apresentação de Janet Jackson e a participação de Justin Timberlake, que terminou com o seio da cantora exposto e catalisou as tensões culturais da época, em um processo imbuído de misoginia e racismo. Como resultado do episódio, Janet, então uma das maiores artistas da música internacional e um ídolo nos EUA desde a década de 1980, viu sua carreira sofrer sucessivos reveses, incluindo o boicote nas rádios e emissoras de televisão, enquanto Justin Timberlake, um astro em ascensão, saiu ileso e foi ainda mais catapultado para o sucesso.

Agora, 20 anos após o fatídico show, a percepção em torno do que aconteceu é outra. Se por anos a exposição do seio de Janet foi encarada como uma tentativa desesperada da cantora por mídia e atenção, apesar das repetidas afirmativas dela de ter se tratado de um acidente, hoje, a discussão gira em torno do punitivismo contra mulheres, principalmente as negras, e os mecanismos da direita para controlar os corpos e instaurar o pânico moral. Para nos aprofundarmos mais nesse assunto, precisamos voltar duas décadas e entender o contexto histórico no qual o evento ocorreu.

As carreiras e o show

O nome de Janet Jackson como atração do Super Bowl foi anunciado em dezembro de 2003. Inicialmente, ela faria o show de 2002, mas a NFL achou que, como seria a primeira apresentação após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, a banda irlandesa U2 estaria mais alinhada com o clima da época. “Finalmente, notícias da família Jackson que são sobre música, não escândalo”, abria uma matéria do Entertainment Weekly sobre a escolha do nome de Janet. O escândalo referido envolvia Michael Jackson e as acusações de abuso infantil. 

Em 2004, a MTV assumiria mais uma vez a direção artística do show do intervalo (em inglês, Halftime Show) e fazia todo sentido levar Janet, uma de suas maiores estrelas e ícone da arte dos videoclipes. A primeira vez havia sido em 2001, quando colocou em cena nomes como Britney Spears, ‘N Sync, Aerosmith, Nelly e Mary J. Blige. Na época da divulgação do nome de Janet, a artista afirmou ser uma realização cantar no evento, enquanto Van Toffler [executivo da emissora] afirmou que, com a intérprete de “Together Again” e os convidados surpresas que ela traria, aquele seria um Super Bowl que seria “lembrado por anos”. De fato, foi, mas não pelos motivos que todos esperavam. 

Ao subir no palco do Super Bowl, Janet Jackson ostentava números superlativos: com álbuns como Control (1986), Rhythm Nation (1989), Janet. (1993), The Velvet Rope (1997) e All For You (2001), já havia vendido mais de 50 milhões de álbuns e acumulado dez músicas no topo da Billboard. Sua influência no r&b e no pop só era rivalizada por seu próprio irmão, Michael, por Madonna, Mariah Carey, Whitney Houston e Prince. Novatos como Destiny’s Child, Britney Spears, Christina Aguilera, Usher e ‘N Sync a citavam como referência e, aos 38 anos, ela continuava a apresentar números robustos.

Assim como o ocorreu com a ascensão do rap no início dos anos 1990, grupos de direita se engajaram em um policiamento dos produtos culturais, com a falsa acusação de que glorificavam a vulgaridade e a violência. O episódio envolvendo Janet e Justin virou o símbolo dessa cruzada conservadora.

O lançamento de Damita Jo, seu oitavo álbum, estava programado para o primeiro semestre de 2004. O Super Bowl, portanto, seria uma espécie de aquecimento para o novo projeto. Além de seu trabalho solo, desde o final da década de 1990, Janet vinha intensificando suas parcerias com outros artistas. Um deles era o amigo Justin Timberlake, que ela conheceu ainda nos tempos do ‘N Sync, boy band selecionada pela artista para abrir alguns shows da turnê do álbum The Velvet Rope, em 1997. Justin era fã declarado de Janet desde a infância e a citava como um de seus maiores ídolos, chegando a afirmar que preferia ela a Michael Jackson (há vídeos no YouTube compilando as várias declarações de Justin para Janet, mostrando, inclusive, que ele tinha um pôster da cantora no seu quarto, quando adolescente).

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Janet e Justin minutos antes do momento que mudou tudo. (Reprodução).

O primeiro disco de Timberlake fora de sua banda, Justified, lançado no final de 2002, foi um sucesso. Bebendo das influências da música negra, ele vinha também de um conturbado término com Britney Spears e, diante das várias acusações da mídia em relação à ex-namorada, o cantor não só não a defendeu, como intensificou o discurso contra ela. Um de seus maiores sucessos, “Cry Me a River”, fala de uma suposta traição de Britney, que teria partido o coração do “bom moço” Timberlake. 

Ao mesmo tempo em que se alimentava dos privilégios da branquitude, Justin buscava se aproximar cada vez mais da comunidade negra e, em seu disco, trabalhou majoritariamente com produtores como Pharrell e Timbaland. Na faixa “(And She Said) Take Me Now”, apesar de não aparecer como participação especial, Janet Jackson está creditada por gravar os vocais da parte feminina do dueto que acontece no refrão. No encarte do disco, Timberlake escreve o seguinte para a artista: “Janet Jackson – você é uma pessoa linda, por dentro e por fora. Não vejo a hora de trabalhar de novo com você. Obrigado por ser minha amiga”. 

No Super Bowl, além de Janet, se apresentaram o roqueiro Kid Rock, os rappers Nelly e P. Diddy e a cantora Jessica Simpson. Mas, ninguém lembra deles quando se fala da noite de 1º de fevereiro de 2004. Jackson era a headliner e começou sua apresentação cantando o sucesso “All For You’, depois, retornou com “Rhythm Nation”, emendando com a aparição surpresa de Timberlake. Ele performou o sucesso “Rock Your Body”, movimentando-se sensualmente com a cantora pelo palco. Quando ele termina a frase “I wanna see you naked by the end of this song” (“Eu quero ver você nua ao final dessa música”, em português), Justin arranca uma peça do figurino de Janet, deixando o seio direito da cantora à mostra. A audiência registrada, no momento da apresentação, era de 90 milhões de espectadores.

A cena é muito rápida. Logo após o movimento de Justin, começa uma pirotecnia no palco e a câmera se afasta. Muita gente que estava no evento ou mesmo vendo pela televisão não se recorda de ter percebido o incidente. Mas, fotos do momento mostram os rostos estarrecidos de Janet, que logo cobre o seio, e Timberlake. Relatos do dia dizem que a cantora saiu chorando do gramado e embarcou diretamente no seu jatinho. Logo, a controvérsia estava armada. O acontecimento virou notícia em todo o país e logo a CBS, responsável pela transmissão, começou a receber reclamações de pessoas que se sentiram ofendidas pelo episódio e que classificaram como um ataque à moralidade.

Janet Jackson.
Janet em cena do documentário sobre sua carreira. (Divulgação).

O pós e a caça à bruxa

No dia seguinte ao show, Janet lançou um comunicado se desculpando pelo incidente. Logo depois, divulgou também um vídeo em que, séria e abatida, pede mais uma vez desculpas e afirma que a decisão de mudar a performance foi dela, no dia após o último ensaio. Sobre este último ensaio, é importante ressaltar alguns pontos: Janet e Justin tiveram basicamente um dia de preparação juntos, já que ele estava em turnê e sua agenda não permitiu outros encontros. Um vídeo publicado em meio ao tumulto pós-show mostra os dois artistas ensaiando descontraídos.

Segundo Janet e sua equipe, estava, sim, planejado que Justin arrancasse a peça, uma espécie de top, de sua roupa, mas, ao invés de expor o seio da cantora, o que apareceria embaixo seria um adereço vermelho. Justin também se desculpou e classificou o episódio como “lamentável”. Tudo poderia ter parado por aí: um problema no figurino que, ainda que tivesse causado um alvoroço, seria esquecido algum tempo depois. Os Estados Unidos, porém, viviam um momento delicado na sua política e cultura.

Após os ataques de 11 de setembro, o país iniciou uma guerra no Afeganistão, em 2001, e, em 2003, no Iraque. O militarismo e o nacionalismo crescentes do governo de George W. Bush encontravam apoio de uma população conservadora e também de outra parcela assustada. Em meio a tudo isso, a cultura pop vivia a ascensão dos blogs, da cultura digital e dos diálogos cada vez mais profundos do pop com o hip hop, que se tornava o gênero por excelência a dominar as paradas. Assim como o ocorreu com a ascensão do rap no início dos anos 1990, grupos de direita se engajaram em um policiamento dos produtos culturais, com a falsa acusação de que glorificavam a vulgaridade e a violência.

O episódio envolvendo Janet e Justin virou o símbolo dessa cruzada conservadora. A Comissão Federal de Comunicações dos EUA recebeu mais de 540 mil reclamações relativas ao incidente e a CBS chegou a ser condenada a pagar 550 mil dólares de multa, decisão posteriormente anulada pelo Judiciário. Além disso, a MTV deixou de produzir o Super Bowl e ficou instituído o atraso de 5 segundos nas transmissões ao vivo, para evitar que outros acidentes desse tipo fossem transmitidos. O episódio do Super Bowl e as investigações que se seguiram a ele ficou conhecido como “Nipplegate”, uma referência ao escândalo político Watergate, na década de 1970, que culminou na renúncia do presidente Richard Nixon.

Na semana seguinte, aconteceria o Grammy. Janet, que iria apresentar um prêmio para Luther Vandross, com quem cantou o sucesso “The Best Things In Life Are Free”, foi automaticamente desconvidada. Justin, que mais uma vez se desculpou, não só foi à cerimônia como também se apresentou e saiu com dois prêmios. Foi o primeiro indício de como a punição seria direcionada unicamente para a cantora. Segundo o executivo-chefe da MTV, Tom Freston, Janet havia “programado tudo”.

Entre as perdas de Janet, que se recusou a pedir mais desculpas, reforçando ter se tratado de um acidente, a principal foi o boicote de rádios e emissoras da Viacom (responsável pela MTV, VH1, entre outras) à sua música. Além disso, ela foi retirada da cinebiografia da atriz Dorothy Dandridge, teve a estátua na Disney em sua homenagem retirada do parque e se tornou alvo de piadas e assédios de apresentadores de televisão e jornalistas. De repente, parecia que só havia ela naquele palco e que a própria arrancou a sua roupa, e que era preciso humilhá-la publicamente.

Se, no discurso público do conservadorismo norte-americano, encampado por representantes das classes política e midiática, Jackson passava a simbolizar a decadência moral da sociedade estadunidense, ao menos no âmbito privado, o interesse por seu nome explodiu. Logo após o Super Bowl, “Janet Jackson” foi o termo mais buscado na internet. O serviço pago de televisão TiVo, que permitia reassistir a programação, bateu recorde de pessoas tentando rever o momento, além de ganhar mais de 35 mil novos assinantes. O interesse pela filmagem permaneceu por muito tempo. Tanto que, cerca de um ano depois, após uma conversa que tinha como pauta a exposição do seio de Janet, os amigos Chad Hurley, Steven Cehn e Jawed Karim comentaram como era difícil achar o vídeo na internet. Tiveram, então, a ideia de criar um site que agregasse vários conteúdos em vídeo. Assim, nasceu o YouTube.

Damita Jo, de Janet Jackson no ostracismo

Logo após o Super Bowl, “Just a Little While”, primeiro single do (excelente) álbum Damita Jo, foi tocada incansavelmente nas rádios. O que parecia ser indício de mais um número um para Janet (que mantém até hoje o recorde de mais músicas consecutivas no top 10 dos EUA, 18, ao todo), logo estagnou com o boicote das rádios. O álbum chegou às lojas no final de março e, apesar das 380 mil cópias vendidas na primeira semana, ficou em segundo lugar, atrás de Confessions, de Usher. Foi o primeiro álbum de inéditas dela, desde 1986, a não atingir o topo das paradas.

Apesar da campanha promocional intensa, incluindo apresentações em programas e premiações, os singles seguintes, “I Want You” e “All Nite (Don’t Stop)” também não vingaram. Na Europa, Janet encontrou mais receptividade, mas, no total, o álbum vendeu “apenas” cerca de dois milhões de cópias mundialmente. Para uma artista do calibre de Jackson, cujo último álbum All For You, havia mobilizado sete milhões de unidades, os números foram considerados desastrosos.

Questionada em entrevistas sobre o incidente, Jackson disse que sentia que estava sendo usada como distração. Ela acreditava que o país passava por problemas sérios, como uma guerra controversa e que, por isso, as forças políticas e conservadoras estavam usando o episódio como cortina de fumaça. 

O impacto do evento fez com que Janet cancelasse os planos em turnê e voltasse logo para o estúdio. É impossível saber como o Damita Jo seria recebido caso a polêmica não tivesse ocorrido. Afinal, é um disco que nasceu sob a sombra da controvérsia. O fato é que se trata de um álbum pop magistral. Nele, além de trabalhar com seus colaboradores de longa data, Jimmy Jam e Terry Lewis, ela colaborou com produtores badalados do momento, como Scott Storch, Dallas Austin e Kanye West, que havia acabado de lançar seu primeiro disco. Além de produzir “”Strawberry Bounce”, o rapper também aparece como participação especial na música “My Baby”.

Janet, conhecida por tirar um tempo entre os álbuns, entrou logo em estúdio para tentar reverter os danos causados pelo Super Bowl. Em 2006, lançou 20 Y.O., seu último álbum com a Virgin Records. Em 2008, veio Discipline, com a gravadora Island Records. Ambos, porém, além de soarem apressados, tiveram desempenhos fracos e Jackson ainda se via marcada pela polêmica do Super Bowl. Enquanto Justin continuou ascendendo na carreira e nem era associado ao show do intervalo, Janet ainda tinha que se deparar com notícias associando seu nome ao Super Bowl. 

Sobre o show do intervalo, após a apresentação de Janet e Justin, o perfil mudou: o rock passou a predominar, com atrações como Paul McCartney, The Rolling Stones, Prince, Bruce Springsteen e The Who. Apenas em 2012 a NFL voltou a convidar uma mulher. A escolhida foi Madonna e, a partir daí, o perfil voltou a ser mais pop, com nomes como Beyoncé, Katy Perry, Lady Gaga, Shakira, Jennifer Lopez, The Weeknd e Rihanna.

20 anos depois, a redenção?

Nos anos seguintes ao lançamento de Discipline (2008), Janet Jackson ficou mais reclusa. Participou de alguns filmes, saiu em turnê para divulgar uma coletânea, mas, no geral, esteve fora dos holofotes. Em 2015, retornou com o elogiado álbum Unbreakable e o cenário já era outro. Matérias, artigos acadêmicos e jornalísticos passaram a questionar com mais ênfase o que havia acontecido em 2004 e como a punição à artista refletia a misoginia e o racismo da sociedade estadunidense. 

Quando, em 2017, Justin Timberlake foi anunciado como atração do Super Bowl de 2018, a reação pública foi barulhenta. Por que ele havia sido chamado de volta enquanto Janet permanecia proibida? No dia da apresentação, fãs subiram no Twitter a hashtag #JanetJacksonAppreciationDay, transformando todo ano desde então em uma homenagem ao legado da artista. Para Timberlake, o show não teve o sucesso esperado. Seu álbum Man of the Woods foi mal recebido pela crítica e não teve o sucesso comercial esperado.

Movimentos como o #MeToo, que expuseram os abusos físicos e emocionais contra mulheres na indústria do entretenimento, também revisitaram o caso de Janet. A notícia de que Les Mooves, por anos executivo da CBS, propositalmente boicotou a carreira da artista por ela não ter ido pedir desculpas em seu gabinete (o que Justin teria feito), corroboram o apagamento proposital que ela sofreu como consequência do Super Bowl.

O Super Bowl de 2004 foi tema do documentário do The New York Times intitulado Malfunction: The Dressing Down of Janet Jackson, que expõe o escrutínio público da cantora e contextualiza o episódio dentro da guerra cultural dos EUA. A obra está disponível no Brasil no Globoplay, com o título Janet Jackson – A Polêmica do Intervalo. Em seu próprio documentário, Janet Jackson, a artista fala brevemente sobre o episódio e revela que foi convidada por Justin para participar do Super Bowl em 2018, mas recusou.

O artista passou a ser responsabilizado também pela forma como se aproveitou do massacre à sua ex, Britney Spears, nos anos 2000. Em 2021, de forma vaga, Justin pediu desculpas a Britney e Janet, em um comunicado no Instagram, afirmando que entende que se beneficiou de um sistema racista e misógino. Com o lançamento das memórias de Britney, em 2023, nas quais ela relata como o cantor e ex-companheiro a pintou como vilã para a mídia, ao mesmo tempo em que não só a traiu como a expôs a vários episódios traumáticos, a imagem de Timberlake ficou ainda mais manchada. Em janeiro deste ano, ele lançou o single “Selfish” e anunciou um novo álbum. O interesse do público continua morno.

Já Janet vem, desde então, recebendo o reconhecimento devido. Entre vários prêmios que celebram sua trajetória, como o Billboard Icon, ela também é citada como uma pioneira e, aos poucos, volta a ter seu catálogo valorizado. Nomes como Victoria Monét, Tinashe, Tyla e Bruno Mars, a celebram como não só uma de suas principais influências, mas também uma figura seminal para a música pop e o r&b. Sua turnê mais recente, intitulada “Together Again”, teve a melhor arrecadação da carreira de Janet, com todos os shows lotados. Em 2024, ela fará nova etapa de shows pelos EUA e a Ásia, locais divulgados até o momento.

Ao que tudo indica, ela deve lançar música em breve, como vem prometendo aos fãs há anos (o último single foi “Made For Now”, em 2018. Há rumores (todo ano eles voltam!) de que ela possa ser uma das convidadas de Usher, atração deste ano do Super Bowl e que prometeu entregar uma grande celebração do r&b. Usher é o responsável pelo festival “Lovers & Friends”, que acontecerá em maio, em Las Vegas, e tem Janet como headliner. O show do Super Bowl acontece no dia 11 de fevereiro. Se Janet vai ou não surgir no palco é uma incógnita. O fato é que, 20 anos depois, sua imagem sai agigantada, enquanto o Super Bowl e a NFL precisam se recuperar dos repetidos episódios de machismo e racismo. 

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