Entrevista: Clarah Averbuck

clarah maquina de escrever

Confira abaixo a entrevista que a repórter Lidianne Andrade fez com a escritora Clarah Averbuck. As duas conversaram sobre o filme Nome Próprio, livros, internet e homens.

Até que ponto Máquina de Pinball cruza-se com a história de Clarah Averbuck?
Não importa. Importa o que está escrito. Escrevi sobre isso aqui

Em seu livro, a personagem cita: “precisar estar apaixonada para produzir”. Você é assim?
Um pouco. Mas a paixão não precisa ser necessariamente por um homem. Pode ser por um artista, uma banda, um livro. Sem contar que não é qualquer paixão que inspira; algumas só servem para consumir a energia criativa.

Qual a receptividade das pessoas com os seus livros?
Sei lá, pergunta pras pessoas. Essa não é a minha função e eu nem escrevo pensando nisso.

Você fala muito em Máquina de Pinball da paixão como combustível para a vaidade. Você acredita mesmo nisso? Falta paixão no mundo?
Como eu já disse, não precisa ser paixão por alguém. E cada um vive a vida que quer, tem gente que não dá esse valor para a paixão e não sou eu quem vai dizer a elas o que fazer. Mas as coisas que eu gosto e que me atraem são sim produzidas com paixão e tesão, não burocraticamente visando
resultados.

Por que escrever um livro e não continuar apenas com os blogs?
Eu comecei a escrever o livro antes de ter blog. Eu nem sabia o que era blog quando comecei a escrever o Máquina de Pinball.

Quais os novos projetos?
O Nossa Senhora Da Pequena Morte sai pela Editora do Bispo e é uma parceria com a Eva Uviedo, minha amiga e uma grande artista. Deve sair em junho. E o Eu Quero Ser Eu sai pela
Cosac Naify no ano que vem, eu acho.

Uma frase muito legal do seu livro é que “homens são clichês ambulantes!. Você acdredita nisso?
Eu acho que qualquer ser humano é um clichê em potencial.

Como na sua obra, as mulheres possuem controle na situação na hora de manter ou finalizar uma relação?
Os homens tendem a empurrar com a barriga até o insuportável. as mulheres não costumam fazer isso. Mas de novo, depende de cada pessoa. Não dá pra categorizar homem assim e mulher assado. Cadum, cadum.

Você tornou-se famosa pela internet. Você acredita que a internet é o veículo do futuro? Por que não procurar outras mídias?
A internet é uma maneira fácil de publicar. mas não acho que ela mate as outras mídias e nem outras possibilidades.

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