O beijo, a fala, o som. Quais são os caminhos que a língua pode percorrer? São muitas as línguas que ressoam no novo disco do cantor, compositor e produtor musical recifense Barro, que lança seu novo álbum após seis anos desde o último trabalho autoral. Língua chega às plataformas digitais em 9 de maio, com produção de Barro e Guilherme Assis, e lançado pelo selo zelo, com distribuição da Altafonte, e uma rota única de construções pop.
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Um dos principais nomes contemporâneos surgidos em Pernambuco, o artista auto-referencia sua produção ao lado de Guilherme Assis no trabalho inédito. De certa forma, é como se Barro reunisse toda a inventividade pop que vem imprimindo em trabalhos como o de Rachel Reis, de Joyce Alane, ou ainda de Martins.
São, portanto, várias línguas presentes em Língua. Mas todas desenvolvidas aos pés da composição de Barro. Ao todo, são 11 composições inéditas do artista ao lado de referências como Jáder, Rachel Reis, Fran Gil, Marley no Beat, Guilherme Assis e principalmente Juliano Holanda – presente em sete das 11 músicas -, que vão do desejo à lascívia, do calor ao fogo, do romance ao encontro dos corpos.
Língua chega, então, como resultado de uma trajetória construída por meio da originalidade de seu som, produção e composições, e dos encontros que o engrandecem. O lançamento chega antecedido por três singles que apresentam e condensam as experiências do artista nos últimos anos: “Deixa Acender”, com a baiana Rachel Reis – que já coleciona mais de meio milhão de plays nas plataformas; “Vira-lata Caramelo”, com o ícone paraibano da música brasileira Chico César – referência artística de Barro; e “Esqueça Tudo”, que destaca a voz, o violão e os beats do artista. Caminhos distintos trazidos pela “Língua” de Barro,
Além dos nomes já apresentados, Barro traz a voz de Fran Gil em “Temporal”, que abre e apresenta a atmosfera do disco. Marley No Beat encerra o time diverso de parcerias, deixando sua marca em “Me Ter”.
A estética do trabalho, que se expande do som às referências visuais, apresentada desde o primeiro single e que se estende também ao álbum, é construída com intervenções de Pedro Vinicio, artista de Garanhuns com linguagem voltada aos memes e de amplo alcance nas redes sociais.