A música acabou. Fui colocada de volta ao mesmo lugar. Alex não estava mais lá. Eu também não estava mais. E nunca mais voltei daquele lugar.
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Contos musicais
Marielle falou naquele dia sobre amor e resistência, sobre nosso lugar na sociedade.
No meio de uma discussão, ela ameaçou destruir minha versão em vinil de Pet Sounds. Talvez a gente não sobreviva a essa crise.
Às vezes pensavam ser coincidência, em outras, coisas da magia da vida, mas sempre que Mo Better Blues entrava na seleção musical, parecia que a barriga se mexia, pequenos solavancos que deixavam as mães emocionadas e plenas.
Mas não adiantou eu gravar umas fitas. Ela gravou por cima e me mandou de volta com as bandas que ela gostava.
"Marcaram novos encontros. Começaram a namorar. E ele, mesmo evitando tocar no assunto, sempre recorria a Elton John nos momentos de oscilações no relacionamento."
"“Acabou”, ela disse pausadamente. Ele estancou o carinho. A mão suspensa, a respiração pausada. Ela sorriu, triste. "
"Ela passou a notar, na pele, que havia mudanças de humor sem explicação alguma. Oscilava entre carinhos e atenção e ciúmes desproporcionais e agressões."
"Cantaram a plenos pulmões em “Helter Skelter”. Ele pensou que o coração iria parar em Golden Slumbers. Ela o olhou com carinho e disse ‘é a tua música preferida’."
Série ficcional imagina histórias inspiradas em clássicos da música. Na estreia, um hit dos Ramones "ele se apaixonou por ela no exato instante em que, depois de uma bela golfada, ela finalmente respondeu: ‘me garanto pra caralho!"










