Oceanos 2024: Micheliny Verunschk, João Silvério Trevisan e Airton Souza entre os finalistas

Premiação reconhecerá obras de prosa e poesia em 5 de dezembro

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Micheliny Verunschk. (Foto: Reprodução/Instagram.)

O Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa divulgou, nesta terça-feira (29), a lista dos dez finalistas da sua edição 2024. A cerimônia de premiação, que revelará os vencedores em prosa e poesia, ocorrerá no dia 5 de dezembro, no auditório do Itaú Cultural, em São Paulo.

Dos 2.619 trabalhos inscritos, o júri intermediário selecionou 60 semifinalistas, divididos igualmente entre prosa e poesia. Desses, cinco obras de cada categoria foram escolhidas como finalistas. Entre os destaques, estão cinco autores brasileiros: Airton Souza, João Silvério Trevisan e Micheliny Verunschk na prosa; e Juliana Krapp e Rodrigo Lobo Damasceno na poesia.

As obras finalistas na categoria de prosa incluem:

Caminhando Com os Mortos | Micheliny Verunschk (Companhia das Letras)
Certas Raízes | Hélia Correia (Editora Relógio D’Água)
Meu Irmão, Eu Mesmo | João Silvério Trevisan (Alfaguara)
Os Infortúnios de Um Governador nos Trópicos | Germano Almeida (Editorial Caminho)
Outono de Carne Estranha | Airton Souza (Record)

    Na categoria de poesia, os finalistas são:

    Criação do Fogo | Álvaro Taruma (Alcance Editores)
    Limalha | Rodrigo Lobo Damasceno (Corsario-satã)
    Perder o Pio a Emendar a Morte | José Luiz Tavares (The poets and dragons Society)
    Uma Colheita de Silêncios | Nuno Júdice (Dom Quixote)
    Uma Volta pela Lagoa | Juliana Krapp (Círculo de poemas)

      A seleção deste ano demonstra uma representatividade de autores de diferentes países lusófonos, incluindo Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Além dos cinco escritores brasileiros, a lista conta com dois cabo-verdianos (Germano Almeida e José Luiz Tavares), um moçambicano (Álvaro Taruma) e dois portugueses (Hélia Correia e Nuno Júdice).

      O Prêmio Oceanos se destaca por sua pluralidade temática e estilística, abordando questões históricas e sociais. As obras em prosa refletem momentos distintos da história, enquanto os poemas investigam tanto a realidade concreta quanto os mistérios da própria escrita.

      Os vencedores de cada categoria serão revelados na cerimônia de premiação, marcando a culminância de um processo seletivo que envolve a apreciação de um leque diversificado de obras literárias. Em 2023, o prêmio foi concedido à professora Prisca Agustoni, da Universidade Federal de Juiz de Fora, por seu livro de poemas O Gosto Amargo dos Metais.