O terceiro volume de Hip Hop Genealogia, de Ed Piskor, acaba de ser anunciado pela editora Veneta. A HQ conta a história do gênero musical que nasceu nas periferias de Nova York e se converteu em um dos mais importantes movimentos culturais do século 20.
O terceiro volume da obra aclamada pela crítica, vencedora do prêmio Eisner e frequentadora da lista de best sellers do New York Times é talvez a melhor introdução à série para boa parte do público brasileiro. Porque se os dois primeiros volumes contam a história dos primórdios do hip hop até 1983, este terceiro volume foca em dois anos muito especiais: 1983 e 1984, o momento em que o rap invade o mainstream, o Run-DMC avança para o sucesso, os Beastie Boys se transformam em grupo de rap, Rick Rubin se junta a Russell Simmons para criar a Def Jam e surgem grupos lendários como The Fat Boys e Whodini.
Mas 1983-84 é também o momento em que jovens brasileiros como Thaíde, DJ Hum e Nelson Triunfo começam a se encontrar no centro de São Paulo, na estação São Bento do metrô, para dançar break. Enfim, Hip Hop Genealogia 3 não fala do Brasil, mas fala muito daquilo que aqueles jovens da São Bento estavam vendo e ouvindo no momento em que inventavam o hip hop brasileiro.
Piskor se tornou um dos quadrinistas mais celebrados da cena alternativa dos EUA e conquistou espaço também no mainstream, como a série X-Men Grand Design, em que usa seu estilo para contar a história dos mutantes da Marvel em ordem cronológica. A série teve três volumes publicados no Brasil pela Panini.
A tradução do quadrinho é de Matheus Potumati. Com 120 páginas, capa dura e tamanho grande, Hip Hop Genealogia 3 custa R$ 129,90.
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