Fazer ou não parte do Clube das Perversas, eis a questão
E Viva a Ivana Trump!!!!
Ando numa daquelas fases em que meu sonho era ser uma mocinha cruel e dissimulada. Acho que a vida iria ser muito mais fácil assim, mas qual o quê? Minha mãe, outra boboca em potencial, me criou pra sempre dizer a verdade, jamais machucar os outros e apelar sempre pra sinceridade em vez da franqueza (sim, porque a sinceridade é necessária em qualquer relação, já a franqueza…esta não passa de falta de educação);
Inspirada nas mulheres cruéis e poderosas do gênero, decidi então que vou sair fantasiada de Malvina Cruela no próximo carnaval. Ou de Mavina Cruela (Os 101 Dálmatas), ou de alguma das madrastas da Branca de Neve e Cinderela…entre várias outras personagens maléficas, que possuem o seguinte Modus Operandi
1 – Elas são sempre ricas
2 – Elas são sempre elegantes e interessantes
3 – Elas botam pra fuder em todo mundo no começo e no meio da estória
4 – Elas sempre se fodem ao fim de tudo.
Aí, cá estamos nós, pobres mortais que temos em comum o seguinte:
1 – Todo mundo fudido de grana
2 – Somos meninas super gente boa
3 – A gente toma na cabeça no começo, no meio e no fim.
4 – A gente sempre se fode também no fim da estória.
Vamos nos unir ao Clube das Perversas, porque elas é que são felizes. Pelo menos elas se divertem muito até pagarem o pato.
Ivana Trump que o diga! Virou a musa nº 1 do clube!!! Ao se separar, levou 40% do patrimônio do bofe e, consultada sobre os conselhos que daria às mulheres, replicou. “- Não fiquem deprimidas , fiquem com tudo…”
Quer saber? Não sei se ela estava errada não. Ser cruel, vez por outra, deve ter lá as suas recompensas.
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A Rainha do Maracatu Roubada de Ouro é o pseudônimo de uma jornalista pernambucana. Escreve nesta coluna, crônicas de desabores, desencantos e memórias