Na tarde desta segunda-feira (6), foram anunciados os vencedores do prêmio Pulitzer de 2024, um momento de reconhecimento para o jornalismo. Os premiados demonstraram coragem, investigação profunda e compromisso com a verdade.
Os veículos The New York Times e The Washington Post foram grandes destaques, com prêmios em diversas categorias.
Na Reportagem Internacional, o The New York Times foi agraciado por seu trabalho sobre o ataque do Hamas no sul de Israel, revelando falhas na inteligência israelense e as consequências para a população civil em Gaza.
Na categoria nacional, Reuters e The Washington Post dividiram o prêmio. A Reuters investigou as práticas empresariais de Elon Musk, enquanto o The Washington Post analisou o impacto do rifle semiautomático AR-15 nos Estados Unidos, destacando os horrores dos tiroteios em massa.
A ProPublica recebeu o prêmio de Serviço Público por sua investigação sobre o suborno de juízes da Suprema Corte por bilionários influentes, provocando mudanças no sistema judicial americano.
Nas categorias de fotografia, Reuters e Associated Press foram reconhecidas por imagens que capturaram momentos cruciais, desde os conflitos no Oriente Médio até a jornada de imigrantes em busca de uma vida melhor.
Os prêmios Pulitzer, uma tradição anual desde 1917, têm suas raízes no testamento de Joseph Pulitzer, um influente editor de jornais que faleceu em 1911. Em sua vontade, Pulitzer destinou recursos para a criação de uma escola de jornalismo na Universidade de Columbia e instituiu a premiação que leva seu nome.
Com um legado de mais de um século, os prêmios Pulitzer abrangem 15 categorias distintas que abarcam reportagem, escrita e fotografia, além de sete prêmios dedicados à literatura, teatro e música. O processo de seleção dos vencedores é conduzido por um conselho composto principalmente por editores sêniores de publicações da imprensa e acadêmicos.