O que eu descobri: Black Messiah

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Foto: Divulgação.
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O que eu descobri esta semana: Black Messiah, de D’Angelo & The Vanguard

Por Iara Lima

A descoberta da semana foi um disquinho indigesto que vai grudando no ouvido ao longo da audição. Chama-se Black Messiah e foi lançado em 2014 pelo D’Angelo & The Vanguard. O nome por trás do disco – e da banda – é do estadunidense Michael Eugene Archer (40), cantor de American R&B e neo soul, compositor, multi-instrumentista e produtor de gravação.

Archer é daquele tipo de gente bem talentosa que domina muitas coisas em suas áreas como Lenny Kravitz ou Mayer Hawthorne. Além dos vocais, ele toca piano, bateria e guitarra e foi um dos componentes do Soulquarian, coletivo de neo-soul e hip-hop alternativo que balançou as pistas no final dos anos 90 e começo dos anos 2000. Entre seus membros, a trupe contava com gente do naipe de Erikah Badu.

Dê o desconto pras faixas iniciais de Black Messiah, quando parece que há duas canções sendo executadas de forma sobreposta uma à outra, criando uma espécie de efeito de mashup bizarro, mas intrigante. À medida que o disco vai rolando, entretanto, o som vai ficando menos denso e ganha ares de soul elegante. Muita atenção às faixas “Really Love” e “Sugar Daddy”. Pois é, foi o que eu descobri essa semana.

E, antes que eu me esqueça, a dica foi de um parceiro-irmão, Nicola Sultanum, restaurateur e uma das pessoas que mais amam música que eu conheço. Então a dica não poderia ser ruim mesmo. Aliás, falando em Nicola, ele abre seu Minghus todas as quintas para apresentação do Daniel Podsk Quartet, que eu recomendo muito… mas aí deixo o assunto pra outro post.

Confira o Black Messiah na íntegra nesse link:

D'Angelo - Black Messiah
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Iara Lima é recifense e jornalista. Todas as semanas vai compartilhar uma descoberta nesta nova coluna. Leia o que ela já escreveu na Revista O Grito!