O candidato Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, participou na noite deste domingo (23) do podcast Desce A Letra Show, também conhecido como o DL Show, apresentado por Cauê Moura e Load. O bate-papo, que teve transmissão ao vivo no YouTube e na Twitch, contou ainda com as participações de Ana Lesnovski e Álvaro Borba, do Meteoro Brasil; Felipe Castanhari, do Canal Nostalgia; Helder Maldonado, do Galãs Feio; e a atriz Sophia Abrahão.
Com o objetivo de ampliar o alcance da sua campanha, o presidenciável vem concentrando esforços, nesta reta final de campanha, nas indecisões e abstenções, sobretudo, entre os jovens. Para isso, Lula vem participando ultimamente de entrevistas em podcasts bastante populares entre este público.
Nesse sentido, o candidato abriu a conversa reforçando a importância de se posicionar e de participar da vida política do país neste atual momento. “Essa é a eleição mais importante que eu participei na vida, porque o que está em jogo não é a disputa de dois homens, não é a disputa de dois partidos. O que está em jogo é se a gente quer construir a democracia no nosso país ou a barbárie”, comentou.
Ao longo do bate-papo, Lula discutiu o legado do seus governos anteriores e as propostas do seu atual plano de governo, com foco para as políticas sociais. Entre as pautas defendidas destacaram-se a garantia do aumento real do salário mínimo, políticas de seguridade social, de acessibilidade digital e o combate ao endividamento da população brasileira. Além disso, ele reforçou a importância de investimentos na agricultura familiar e nos pequenos produtores rurais para combater a fome no Brasil.
O ex-presidente se comprometeu ainda com a extinção do orçamento secreto e criação de um orçamento participativo e com uma reforma tributária progressiva a fim de corrigir desigualdades do sistema atual, com isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. “Quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos”, explicou.
Sobre o setor da cultura, o candidato reafirmou o compromisso em recriar o Ministério da Cultura, reduzido a uma secretaria especial no governo de Jair Bolsonaro (PL), e em criar também comitês de cultura em cada capital do país. “Eu estou convencido de que o Brasil precisa fazer da cultura uma indústria de produzir emprego e gerar milhões de reais para dividir entre quem produz cultura nesse país”, defendeu. “Eu já tenho em mente até quem vai ser ministro da cultura ou ministra da cultura”, revelou.
Confira a entrevista completa: