A banda punk russa Pussy Riot chamou muita atenção da mídia e conseguiu apoio de artistas como Madonna, mas corre o risco de cair no esquecimento em 2013. Yekaterina Samutsevich, a integrante que foi solta da prisão dois meses atrás, está determinada a manter acesa a chama feminista que prega o grupo e que vai seguir lutando pela libertação das colegas, Nadezhda Tolokonnikova e Maria Alyokhina .
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“Isto só vai acabar quando [Tolokonnikova] e[Alyokhina] forem soltas”, disse em entrevista ao The Guardian, citada pelo Hollywood Reporter. As duas estão cumprindo dois anos de prisão após serem detidas em um protesto em catedral em Moscou, em fevereiro.
“O processo foi feito de uma maneira que nós não pudemos nos defender”, disse. “Eles não nos escutaram”. Uma audiência na corte europeia de direitos humanos ainda está pendente, sem previsão alguma de acontecer.
Com experiência ligada às artes plásticas, Samutsevich disse que o panorama na Rússia mudou desde o surgimento das Pussy Riot. Ela continua trabalhando com arte e disse que hoje é possível ver mais performances e arte política no País.