Desde agosto, a Cinemateca Brasileira vem percorrendo o país com a mostra itinerante A Cinemateca é Brasileira. Nesta sexta-feira (13), o projeto aportará nas salas Derby e Museu, do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, trazendo à capital pernambucana 18 filmes que evidenciam a riqueza do cinema nacional em mais de 120 anos de história.
Serão 66 sessões gratuitas ao todo. As exibições incluem clássicos como Cidade de Deus (2002), Bacurau (2019), Limite (1930), O Bandido da Luz Vermelha (1968), Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Central do Brasil (1998), A Hora da Estrela (1985) e Macunaíma (1969).
Em cartaz até o dia 25 de outubro, a programação inclui também três títulos do acervo da Cinemateca Jota Soares da Fundação Joaquim Nabuco: O Auto da Compadecida (2000), em sessão com audiodescrição, Joaquim (2017) e a animação Morte e Vida Severina.
Exposição
A mostra vem acompanhada ainda de uma exposição que reconta os mais de 70 anos de história da Cinemateca Brasileira, apresentando uma linha do tempo construída com cerca de 200 imagens (entre documentos, fotografias, cartazes e frames de filmes), além de recursos de realidade aumentada. O projeto expográfico é assinado por Renato Theobaldo.
Especialmente em Recife, as exposição apresentará câmeras 16mm que pertencem ao acervo da Cinemateca Jota Soares da Fundação Joaquim Nabuco, assim como o figurino do filme Joaquim.
Veja a lista completa das produções que serão exibidas na mostra em Recife:
- Cidade de Deus (2002), de Kátia Lund e Fernando Meirelles
- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
- Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle
- O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto
- O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte
- Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
- À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins
- Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade
- Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto
- São Paulo: A Sinfonia da Metrópole (1929), de Adalberto Kemeny e Rudolf Lustig
- Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado
- Cabra Marcado Para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
- Central do Brasil (1998), de Walter Salles
- Limite (1931), de Mário Peixoto
- Jeca Tatu (1959), de Milton Amaral
- Cinco Vezes Favela (1962), de Miguel Borges, Joaquim Pedro de Andrade, Carlos Diegues, Marcos Farias e Leon Hirszman
- A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral
- O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla
- Joaquim (2017), de Marcelo Gomes
- O Auto da Compadecida (2000), de Guel Arraes
- Morte e Vida Severina (2010), de Afonso Serpa