A música acabou. Fui colocada de volta ao mesmo lugar. Alex não estava mais lá. Eu também não estava mais. E nunca mais voltei daquele lugar.
"Quando fechei a porta e olhei para o portão, Michael Stipe ainda cantava “Eu, eu sou livre/Livre”. A rua tinha pouco movimento àquela hora. "
"Suelen amava Robertson. Robertson era casado, mas ela não se importava" - Uma história de desejo, cumplicidade e silêncio.
"“Acabou”, ela disse pausadamente. Ele estancou o carinho. A mão suspensa, a respiração pausada. Ela sorriu, triste. "
"Veio à sua mente as palavras de uma amiga. “Bicha, a senhora se oriente, não fica dando mole pra esses boys na rua, é tudo safado, só querem se aproveitar das bichas velhas. Mas Eron não aprendia"
"Quando cresceu se afastou daquelas canções, assim como do pai. Vida, mundo, ideias a separá-los. Até aqueles dias. Os dias recentes."
"Deveria ter escolhido uma fantasia mais confortável. Puta que pariu, o braço tá começando a ficar dormente. Eu tenho que aguentar uns cinco minutos. O boy tá se chegando. Tá meio suspeito."
"A última música lenta já ia começar. Eu conhecia a sequência de cor e salteado. Era Easy, dos Commodores. Respirei fundo. Era a hora de ir embora."
Em um futuro próximo, uma história da solidão dos amores secretos, os pequenos prazeres e também sobre violência, que uma hora, aparece com tudo
No centro de São Paulo, uma história de homofobia e violência policial. "Não conseguia ficar calado. “Não se pode prender alguém sem acusação. Não fizemos nada pra sermos presos”".