Em nossa nova seção de contos inéditos, uma cadela dá à luz e reflete sobre a existência em meio a um pandemônio
Crônicas
No centro de São Paulo, uma história de homofobia e violência policial. "Não conseguia ficar calado. “Não se pode prender alguém sem acusação. Não fizemos nada pra sermos presos”".
Em uma colônia espacial ameaçada por um vírus alienígena, o amor entre um humano e ciborgue parecia impossível
"Veio à sua mente as palavras de uma amiga. “Bicha, a senhora se oriente, não fica dando mole pra esses boys na rua, é tudo safado, só querem se aproveitar das bichas velhas. Mas Eron não aprendia"
Essa é égua pauleira, ela é cheia de figuras de linguagem. Dizem que seus verbos estão na terceira pessoa, mas ela tem dignidade demais.
Uma história sobre memórias, perdas e amuletos. "Leandro estava conseguindo ser forte, folheava o caderno como um desafio de superação pela partida de Rafael"
Coletar regularmente o esperma das cobaias era parte do trabalho de ciborgues como Arthur. O problema foi se apaixonar
Bruninho, todavia, “de besta só tinha os olhos”. “Esses com cara de santo são os que mais aprontam”
"Deveria ter escolhido uma fantasia mais confortável. Puta que pariu, o braço tá começando a ficar dormente. Eu tenho que aguentar uns cinco minutos. O boy tá se chegando. Tá meio suspeito."
"Um dos homens fantasiados de índio olhou para Claudionor e deu um sorriso. Claudionor olhou para trás e não viu ninguém. O sorriso havia sido para ele."