Festival Tramas Negras celebra a afirmação cultural das comunidades do Recife

Evento contará com apresentações culturais, espetáculos e performances, gratuitas, nos Bairros do Recife, Ibura, Madalena e Várzea entre 19 e 21 de julho

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Núcleo Coletivo 22 (Foto: Layza Vasconcelos/ Divulgação)

Entre os dias 19 a 21 de julho, a cidade do Recife vai sediar, pela primeira vez, o Festival Tramas Negras. O evento visa valorizar e reconhecer as identidades culturais, sociais, étnicas, raciais, de gêneros, entre outras, que acontecem nas periferias da capital pernambucana. A programação  vai contar com apresentações de cultura popular, música afro, sarau literário, brega funk, carimbó, dança afro, cultura hip hop, teatro, entre outras. Durante três dias, o festival ocupará praça, teatro, e museu com atividades para crianças, adultos, jovens e idosos,  contemplando algumas apresentações com recursos de acessibilidade. 

O Festival Tramas Negras, realizado com incentivo da Lei Paulo Gustavo por meio Secretaria de Cultura, Fundação de Cultura e Prefeitura do Recife, terá programação nos bairros do Ibura (Zona Sul), Várzea e Madalena (Zona Oeste) e Bairro do Recife (Centro). Ao todo, serão mais de 15 atrações e 20 horas de muita diversão para o público. 

No dia 19 de julho, sexta-feira, o festival terá início com a roda de conversa intitulada “Mestras, Cenas e Culturas Populares- Tramando Trocas Entre REC- BH”, contando com a participação de Mestra Junia Bertolino (BH – MG),  Mestra Vilma Carijós, e mediação da contra mestra Gaby Conde. Também na sexta, o Núcleo Coletivo 22 (GO) apresentará o espetáculo “Por cima do mar eu vim”. Toda esta programação acontece no Teatro Hermilo Borba Filho.

Mestra Junia Bertolino Foto Sara Negriti
Mestra Junia Bertolino (Foto: Sara Negriti/ Divulgação)

No dia 20 de julho, sábado, a programação segue no Paço do Frevo com a oficina “Corpo árvore/Corpo território em diálogos ancestrais”, ministrada pela Mestra Junia Bertolino. Ainda pela manhã, no Compaz Paulo Freire,  serão realizadas as vivências percussivas com Márcio Rastaman e a vivência “Pisada de terreiro” com Daniel Semsobrenome. Na parte da tarde, Adovale Dias apresenta a performance “Cartografia do horror” na praça da Várzea. Logo depois entra em cena o espetáculo “Rasura” do Coletivo Rasura, e “Atos I e II” do Coletivo B. N. D. U., no Museu da Abolição. Encerrando o dia, Aline Gomes apresentará o espetáculo “O Mensageiro” no MUAFRO – Museu de Artes Afro-Brasil Rolando Toro, no Bairro do Recife.

Dia 21 de julho, domingo, a Mestra Junia Bertolino continuará com a oficina “Corpo árvore/Corpo território em diálogos ancestrais”. A mostra coreográfica acontecerá no Compaz do Ibura e contará com a participação de diversos artistas e coletivos, incluindo Diego Matarazzo e Cia Extremo, Step Evolution Crew, Companhia Saltos de Dança, Cia de Dança Evolution Dance, Don Thais e o grupo Turma do Brinquedançar. À tarde, no Paço do Frevo, a programação seguirá com a performance “Solos ancestrais” da Mestra Junia Bertolino. A programação se encerra no Centro de Capoeira São Salomão, com o projeto Black Nota Mil de DJoser e a participação de Rodrigo Santana, além do Sarau Literário “Sou eu Quem Conto” de Crislaine Venceslau e o show musical do grupo Edún Àrá Sangô.