Crítica – Disco: Ghost Culture | Ghost Culture

Ghost Culture Album Artwork
Foto: Jenna Foxton/Divulgação.
Foto: Jenna Foxton/Divulgação.

Revelação da eletrônica, Ghost Culture tem estreia meticulosa e promissora

O Ghost Culture, projeto do inglês James Greenwood, se destaca pela meticulosidade das batidas. Mas aí é fácil de entender. James passou anos trabalhando como engenheiro de som em alguns dos mais importantes discos de música eletrônica em anos recentes, como Drone Logic, de Daniel Avery.

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Cada faixa dessa sua estreia homônima parece um lustre impecavelmente brilhante. Com apenas 24 anos ele surpreende por trazer um bojo eclético, que vai do minimalismo ríspido do Kraftwerk, passando pelas experiências do ambient house, electro e techno.

A melhor e mais conhecida faixa do álbum é “Giudecca”, que apareceu no ano passado quando o Ghost Culture ainda se vendia como um dos mistérios da cena eletrônica ávida por renovação. Alguns sons podem soar nostálgicos, mas o músico consegue dar a dose de complexidade necessária para que soem atrativos.

Para quem preza pelos detalhes, este trabalho é altamente recomendável. Para quem tem ouvido calejado de batidas eletrônicas vai perceber que Greenwood é alguém para se acompanhar. [Paulo Floro]

Ghost_Culture_Album_ArtworkGHOST CULTURE
Ghost Culture
[Phantasy / Because Music, 2015]

8,0

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