O Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, um dos principais e mais longevos festivais de cinema do Brasil, chega este ano a sua 32ª edição. Com início nesta sexta (7), em Fortaleza, o festival traz uma programação que inclui a exibição de mais de 50 filmes, além de debates e homenagens que se estendem até o dia 13 de outubro. O acesso é gratuito e o evento promove também atividades de formação nos dias 20 a 22.
As produções selecionadas estão distribuídas em mostras competitivas, paralelas e exibições especiais. Ao total, oito produções compõem a Mostra Competitiva Ibero-americana de Longa-metragem, que abre com a projeção do filme A Filha do Palhaço, do diretor cearense Pedro Diógenes. O longa, que conta com nomes como Demick Lopes e Jesuíta Barbosa no elenco, faz sua estreia no país.
Ressaltando a diversidade geográfica da produção audiovisual, a Mostra Competitiva Brasileira de Curta-metragem traz na sua programação 10 filmes de sete estados distintos. Para o curador da categoria, Arthur Gadelha, os curtas selecionados vão ao encontro de um país de revolta e fantasia. “Uns voltados para a realidade, outros para a fantasia e subversão”, destaca.
Quatro longas-metragens e dez curtas compõem a Mostra Olhar do Ceará, cuja curadoria destaca a diversidade temática e estética entre as produções. Dentre os longas selecionados está o documentário em formato de animação Todo Mundo Já Foi Para Marte, do diretor Telmo Carvalho, que aborda a pandemia de Covid-19.
A programação do Cine Ceará inclui também as Mostras Sociais, as Mostras Paralelas e a exibição especial do documentário longa-metragem Saravá, meu avô, que marca a estreia de Gabriela Oliveira como diretora. A edição deste ano homenageia a atriz Camila Pitanga, a atriz e produtora Teta Maia e o músico Ednardo, um dos expoentes do Pessoal do Ceará nos anos 1970.