Brisa de La Cordillera, mais conhecida como Brisa Flow, é uma das atrações principais do Festival Psica Dourado, que acontece em Belém. A apresentação faz parte da turnê Abya Yala em Trânsito, que promove Janequeo, terceiro álbum da cantora mapurbe marrona e artista transdisciplinar.
Misturando rap, cantos ancestrais, jazz, beats eletrônicos e neo-soul, Brisa Flow oferece uma performance que conecta tradição e modernidade. O show será no dia 15 de dezembro, domingo, durante uma edição histórica do maior evento de música da região Norte e um dos mais importantes do Brasil.
“Tocar no Psica vai ser uma parte muito linda na história de palcos da minha carreira. Tenho um carinho imenso pelo público de Belém. E Sou fã de muitos artistas que estão nesse line. Me sinto honrada pois sei da importância do Psica para contribuição para cena musical e artística no Brasil. Estamos preparando um show muito especial como o momento merece”, comenta a artista.
No repertório, que constrói uma ponte entre a ancestralidade e a tecnologia, músicas que narram histórias e estimulam discussões sobre identidade, autonomia e pertencimento. “Meu trabalho é sobre resistência e amor, mas também sobre transformação. Quero que as pessoas se reconheçam e se sintam fortalecidas”.
Com mais de uma década de existência, o Psica, realizado de 13 a 15 de dezembro, celebra a cultura preta, periférica e amazônica. Com mais de 50 atrações nacionais e internacionais, o festival é consolidado como um dos mais aguardados do ano.
Brisa, que usa sua arte para combater o epistemicídio e desconstruir as amarras da colonialidade, já passou por palcos como Lollapalooza, Rock in Rio e Burning Man, chega ao evento acompanhada de sua banda formada por Lys Ventura, Venus Garland e Victor Prado.