Solaris Ana Luisa Ramos
Solaris Ana Luisa Ramos

Ana Luísa Ramos dá protagonismo aos vocais em “Solaris”

Terceiro disco da cantora segue com o estilo bilíngue na divisão das faixas

Ana Luísa Ramos dá protagonismo aos vocais em “Solaris”
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Solaris
Ana Luísa Ramos

The Citadel Disco, 2024, Gênero: MPB, Bossa Nova


No seu terceiro álbum de estúdio, Ana Luísa Ramos mantém a delicadeza como principal característica seu repertório. Ana Luísa brinca com as barreiras da música e pela segunda vez traz um álbum com metade das faixas em inglês, mas que se classifica como MPB, uma aposta dela desde Amanheceu (2021), seu segundo disco. Neste novo trabalho, a cantora dá mais proeminência aos vocais e entra em um espaço introspectivo.

Ana Luisa Ramos por Sarah Kierstead 02
(Foto: Sarah Kierstead/ Divulgação)

Agora, em Solaris, a cantora segue na sonoridade bossanovista, de melodias simples e agradáveis, mas dá mais destaque à sua voz, uma decisão muito certa considerando que a experiência que ela tem com o estudo vocal e experiência em corais. A partir da intro do álbum, “Prologue”, que é composta de harmonias vocais belíssimas, já fica evidente que é o canto que ganha protagonismo nesse disco; em “Clouds”, single lançado em janeiro, também há destaque para voz com o backing vocal acentuado.

Com o foco na voz, o disco suaviza a produção e cria a atmosfera doce das composições, que se mantém no tema do amor, seja romântico, espiritual ou parental, com momentos em que se aproxima muito das canções de ninar, ou músicas para meditação, como fica óbvio na última faixa, “Meditation”.

Solaris segue na linha de trabalho executada por Ana Luísa Ramos desde de sua estreia em 2016 com Um: sons calmos, com uma produção delicada, no entanto, agora ela parece caminhar para um lado muito mais íntimo, o que facilita não só a aproximação com o álbum, mas com a própria artista.

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