55: Editorial

E TODOS NÓS REVISITAMOS O PASSADO

Se alguém chegasse, em 1993, perguntando o nome Backstreet Boys fora a região metropolitana de Orlando, nos EUA, receberia como resposta a assertiva de que esse nome deveria ser o da pior gangue da cidade. Hoje a marca é muito mais que o nome de uma banda e simboliza toda uma geração que viu o ressurgir das boybands pelas mãos desses rapazes que começaram comportados, mas logo quiseram exibir sensualidade. Hoje eles são trintões e nem de perto tem a saúde que exibiram um dia. Entre filhos, família e cirurgias do coração eles retornaram à mídia, com um integrante a menos, mas voltaram. Os holofotes, agora, já não fitam mais os rostos bonitos, mas sim os pés de galinha e uma mise en scene que beira o bizarrismo. Nessa edição a Revista O Grito faz uma especial que resgata o melhor e o pior da maior boyband de todos os tempos.

Dois filmes são destaque nessa edição. Shortbus e Ensaio Sobre A Cegueira. Quem foi conferir o primeiro foi o colunista Alexandre Figueirôa que se deparou com uma miríade de cenas de sexo explícito! Já quem critica o filme de Meirelles é nosso correspondente paulista Gabriel Gurman. Para o bem, ou para o mal, o brasileiro traz a tona, mais uma vez, a velha discussão sobre as adaptações literárias para o cinema. Fora isso dá para conferir os lançamentos de CDs, a volta de Hedwig aos palcos off-Broadway e tudo que tem agitado o cenário cultural seja alternativo seja do mainstream.

Fiquem ligados nas promoções e de olho nas novidades.

Boa leitura!
Os editores

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