Crítica – Disco: Fetty Wap | Fetty Wap

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Não tenhamos dúvida: Fetty Wap é o rapper mais viciante de 2015, o mais hypado e o mais comentado. Mas é bom não se enganar: sua fórmula é antiquíssima e esconde uma preguiça em buscar saídas inteligentes para a evolução natural do hip hop. Máquina de fazer hits, este álbum homônimo trabalha com recauchutes do gangsta rap, refrões pegajosos do R&B comercial e traz arranjos já experimentados da música eletrônica.

Mas não há saída em não se empolgar com faixas como “Trap Queen” e “My Way”. Wap tem carisma suficiente para formar uma base grande e sólida de fãs. Além disso sua voz tem um timbre peculiar que mais parece autotunado. A partir disso, ele possa entregar novos e mais desafiadores trabalhos.

Sua história é quase um conto hip hop de final feliz: garoto de um olho só saído dos subúrbios de Paterson, em Nova Jersey. Conseguiu emplacar quatro singles ao mesmo tempo na parada da Billboard, o primeiro a fazer isso. Ainda que seja uma estrela que trafega com segurança, é um nome impossível de se ignorar.

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