Os muitos lados de Paulo Leminski em exposição no Recife

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Foto: Arquivo da Família/Divulgação.
Foto: Sal Marinho Filmes/Divulgação.
Foto: Sal Marinho Filmes/Divulgação.

O escritor curitibano Paulo Leminski (1933 – 1989) é um dos nomes mais populares da literatura brasileira – só mesmo ele para transformar uma antologia de poesia em best-seller (Toda Poesia, lançado pela Companhia das Letras no ano passado). Agora, o autor ganha uma exposição gratuita na Torre Malakoff, no Recife Antigo. Múltiplo Leminski abre nessa sexta (28) e fica até maio com cartas, desenhos, poesias, vídeos e memorabilia sobre o artista.

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Crítica: Toda Poesia, de Paulo Leminski

A curadoria foi da poetisa Alice Ruiz, que foi sua companheira pro mais de duas décadas. A ideia da exposição é mostrar que Leminski foi muito mais do que um escritor afiado e carismático – ele atuou na música, jornalismo, HQs, publicidade, fez traduções e biografias e foi até faixa-preta de Judô.

A expo itinerante inicia o périplo no Nordeste pelo Recife (já passou por Curitiba, Foz do Iguaçu e Goiânia). São mais de 100 mil peças que pertencem ao acervo da família. Será exibida até a famosa máquina de escrever usada pelo autor, além de livros, fotos, cadernos e manuscritos de seus livros.

Foto: Arquivo da Família/Divulgação.
Foto: Arquivo da Família/Divulgação.

Ligação recifense

O autor tinha uma relação forte com Recife, apesar de nunca ter vindo à cidade. Ele escreveu em 1975 o romance Catatau, que mostra uma trama maluca que coloca o filósofo francês René Descartes acompanhando a comitiva de Maurício de Nassau na época da ocupação holandesa.

Leminski ainda compôs a música “Pernambuco Meu”, gravada por Moraes Moreira.

A visitação vai até o dia 30 de maio e fica aberta de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, das 15h às 20h; domingo das 16h às 18h. A entrada é de graça.