Crítica: Ludov | Minha Economia EP

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Ludov se reinventa e dá gostinho da nova sonoridade

Por Paulo Floro

O Ludov se estabeleceu dentro do cenário pop brasileiro sem abandonar a trilha independente que segue trilhando. Nem um hit inesperado no meio do caminho (“Princesa”) os afastou da intimidade que nutre com seus fãs desde quando ainda eram o Maybees. Este novo EP, Minha Economia marca o retorno das atividades do grupo desde 2009 e reafirma o gosto pelas melodias assobiáveis e rock com cara de bom-mocismo.

O vocal grave de Vanessa Krongold, que sempre foi um dos destaques do Ludov, acerta os ouvintes de primeira, sobretudo em faixas como “O Salto, A Queda”, com jeitão de auto-ajuda e na faixa-título, uma viciante batida de guitarra e baixo que poderia muito bem se transformar em mais grande hit da banda. O disco tem um claro interesse em transpor a banda para uma outra referência, afastando-se da fofurice que sempre estiveram ligados – e que os fez conhecidos.

E a proposta deu certo. Músicas mais rápidas, mais guitarras e o vocal de Krongold mais agressivo, a exemplo de “Toda Essa Confusão”. Esperamos um disco cheio para deglutir melhor essa nova proposta sonora do Ludov. Mas, mudar nem que seja o mínimo a sonoridade é saudável para qualquer banda. E todo mundo estava sentindo falta do Ludov.

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Minha Economia EP
[Mondo 77, 2011]
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NOTA: 7,0

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