Com inauguração nesta terça-feira, 05 de novembro, o Museu de Arte e Ciência de Campina Grande (MAC) chega como um novo conceito de museu, pensado para ser um espaço inclusivo e democrático, aberto a toda a sociedade.
De acordo com o Head do MAC, Lucas Olles, a missão do museu é ser um polo cultural e científico, agregando diversidade e oferecendo uma agenda cultural robusta, com exposições e eventos voltados para todos os públicos.
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“O MAC tem como objetivo se tornar o coração cultural de Campina Grande, trazendo ao público experiências e conteúdos até então pouco acessíveis na região. Com uma proposta transversal, o museu visa proporcionar à cidade e ao nordeste brasileiro acesso a exposições e eventos relevantes, ampliando o contato da comunidade local com o que há de mais recente e significativo na arte e ciência nacionais e internacionais”, pontuou.
Para abrir suas portas, o MAC apresenta a exposição Fios, uma experiência interativa e imersiva que homenageia o algodão, um produto central na história de Campina Grande. A exposição cria uma alegoria em que os fios do algodão representam a malha que une a sociedade campinense, trazendo à tona a importância histórica e social do algodão para o desenvolvimento da cidade e suas relações.
A exposição é dividida em diferentes salas, oferecendo ao visitante uma experiência sensorial completa:
- Tramas e texturas: Em uma das salas, o público é convidado a explorar texturas e cores, podendo criar obras únicas e levá-las para casa com um QR Code disponível no museu.
- Interação e tecnologia: Outra sala projeta a sombra do visitante em uma parede, permitindo interação com formas e texturas que lembram o algodão.
- História de Campina Grande: Uma sala imersiva exibe um vídeo que narra a importância do algodão como eixo de desenvolvimento social e econômico de Campina Grande
- Túnel interativo: No final da exposição, os visitantes passam por um túnel vibrante, retornando ao saguão do museu, onde podem refletir sobre a experiência vivida.
Apesar de compacta, a exposição Fios propõe uma narrativa envolvente sobre as relações sociais e culturais, partindo do algodão como elemento central.