O grupo Póça lançou a obra audiovisual ELÉTRICA, fruto de uma residência artística que envolveu a produção de música e artes plásticas. A registro em vídeo traz um compilado de imagens e sons que retratam um pouco do que as artistas viveram no período.
Em 2022, o coletivo formado por Carolina Botura, Chris Tigra, Fernanda Branco Polse, Julia Baumfeld, Maria Moreira e Sara Não Tem Nome entrou num processo de imersão, chamado CASA PÓÇA, na Feira Livre do Mercado Novo, em Belo Horizonte, ocupando um espaço no andar térreo do mercado.
Contribuindo no processo, foram convidadas as artistas Jadsa (BA) e Sáskia (RS). Sonoridades, artes plásticas e visuais, performances e ações na rua integram a obra, projeto contemplado pelo edital nacional da Natura Musical e pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
“O nome ELÉTRICA tem a ver diretamente com o nosso encontro com a rede de energia do espaço do mercado, que inicialmente não estava preparado para receber nossos vários equipamentos de som e instrumentos musicais. Ter que transformar, mexer na fiação e colocar nossa energia nisso fez com que a gente criasse nossa própria energia sonora e elétrica”, explica Julia Baumfeld.
O audiovisual conta com imagens de registros feito pelas artistas residentes, além de Dayane Tropicaos e Dixavado Emici. Na parte artística, além das convidadas Jadsa e Sáskia, participaram Suellen Sampaio, Debris Oliveira e Luiza Fonseca, artista e produtora executiva da Casa Póça.
O projeto CASA PÓÇA foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura de Minas Gerais (LEIC).
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