Mostra Videoarte e Cinema Experimental no Recife divulga programação

cinema
Divulgação.
Divulgação.
Cena de La Celéste, de Pascal Auger. (Divulgação).

Recife recebe uma mostra para abrir as percepções no cinema. É a mostra Videoarte e Cinema Experimental, que traz filmes inspirados a partir de conceitos cinematográficos do filósofo francês Gilles Deleuze.

A curadoria é do crítico e produtor independente Yann Beauvais; As exibições serão na Aliança Francesa Recife, no Derby.

As edições mensais serão realizadas durante todo o segundo semestre, sempre a partir das 19h30 e gratuito para o público. Na estreia, agendada para o dia 10 de julho, serão exibidos os vídeos Wavelength (1967), de Michael Snow, uma reflexão sobre a narrativa temporal no cinema; e em seguida La Celéste (2004), de Pascal Auger – cineasta e discípulo direto de Deleuze.

Alguns dos conceitos formulados por Gilles Deleuze sobre o cinema são: espaço-qualquer, ritornelo (diferença e repetição), disnarrativo, controlo, luz, movimento e velocidade. Após as sessões da mostra “Videoarte e Cinema Experimental”, Yann Beauvais comandará debates junto à plateia, identificando alguns desses conceitos inseridos nas obras expostas.

Veja a programação completa:

10/07 – Tema: Espaço-Qualquer
Wavelength, de Michael Snow (1966-1967, 40’)
La Céleste, de Pascal Auger (2004, 23’)

14/08 – Tema: Monitorização & Controlo
La jetée, de Chris Marker (1962, 28’)
Search | Search (Adelaide), de Pat Naldi e Wendy Kirkup (1993 / 1996, 13’)
Outside, de George Michaels (1998, 5’50’)’
Faceless, de Manu Luksch (2007, 50’)

18/09 –Especial Germaine Dulac
Thèmes et variations, de Germaine Dulac (1929, 9’)
La coquille et le clergyman, de Germaine Dulac (1928, 40’)

16/10 – Tema: Rosto/ Paisagem
Sept visions fugitives, de Robet Cahen (1993, 31’)
The Art of Memory, de Woody Vasulka (1987, 35’)

13/11 – Tema: Transformação – Ritornelo
Une nuit sur le mont chauve, de Alexander Alexeieff (1933, 7’58’’)
Synchromie, de Norman Mc Laren (1971, 7’26’’)
Pacific 231, de Jean Mitry (1949, 10’)
Lignes et points, de Piotr Kalmer (1966, 6’)
Tango, de Zbig Rybczynski (1980, 9’)
Continuous variation, de Manuel de Landa (2015)

11/12 – Especial Rose Lowder, com a presença da cineasta