Crítica – Disco: Passion Pit | Kindred

kindred
Divulgação.
Divulgação.

Passion Pit abandona a inovação pelo pop açucarado

É lamentável que o Passion Pit tenha saído do trilho do pop inovador, com brio e charme e tenha passado a fazer uma espécie de electro-rock de fácil degustação. Kindred, o quarto trabalho do grupo norte-americano, está bem distante dos ótimos Gossamer (2012) e Manners (2009).

Leia Mais: Passion Pit
Passion Pit sai da zona de conforto em Gossamer
Manners e o arrasa-quarteirão da estreia

O frontman Michael Angelakos segue com temas ousados para o pop e utiliza seu passado como fonte para criar canções que soam como uma espécie de terapia em público. A capa, que traz uma criança olhando desoladamente para a câmera enquanto é negligenciada pelos adultos à mesa, dá uma pista do tom pessoal do trabalho.

Apesar do pop açucarado e batidas que estão longe do brilhantismo, encontramos alguns lapsos do que potencial do Passion Pit, a exemplo da lenta “All I Want” e da cadenciada “Where The Sky Hangs”. Esperamos que Angelakos volte a arriscar no futuro. [Fernando de Albuquerque]

kindredPASSION PIT
Kindred
[Columbia, 2015]

6,5

Encontrou um erro? Fale com a gente