A cantora pernambucana Ylana lançou em 12 de julho o seu terceiro álbum, Janga. Com o título que faz referência ao bairro de Janga, onde a artista cresceu, o álbum homenageia suas memórias de infância e explora a ideia de “pequena embarcação” como metáfora para o corpo humano e a jornada da vida.
Janga surgiu em um período de introspecção durante a pandemia de COVID-19, quando o mundo vivia momentos de crise e isolamento. A artista encontrou na arte uma forma de se reconectar com suas raízes e transmitir esperança. “A minha criança reativou o meu poder de criar e esperançar”, afirma Ylana. “Foi dessa emoção que surgiu a ideia de viabilizar um material musical que comunicasse a potência da influência do território sagrado que nutriu minha infância e me inspira a ser a artista que eu sou hoje”.
O álbum apresenta 10 faixas, destacando colaborações notáveis como Grão de Mundo Inteiro com Manuca Bandini e Germinar com Flaira Ferro, que já ultrapassou 1 milhão de streams nas plataformas digitais. Outras faixas incluem Voinha, Onira Mãe Rainha e a regravação de Somos Ondas.
A produção do álbum foi realizada por Yuri Queiroga, irmão de Ylana e ganhador do Grammy Latino, com mixagem e masterização a cargo de Antoine Midani. Gravado nos estúdios Muzak em Recife, onde o primeiro álbum de Ylana também foi registrado, o trabalho apresenta uma rica variedade sonora, incluindo percussão orgânica, elementos eletrônicos e uma gama diversificada de instrumentos.
“Os arranjos foram concebidos como uma trilha sonora, complementando as letras como se fossem filmes, com cada elemento colocado estrategicamente para enfatizar e evocar emoção em cada frase”, explica o produtor musical.
Ylana, que iniciou sua carreira aos 4 anos e consolidou-se como cantora em 2013 com seu álbum autointitulado, tem uma trajetória marcada por projetos diversos e colaborações significativas.