Tiaslovro apresenta “Torre do Tempo” e prepara lançamento do EP “Portos do Reino”

Artista paulistano bebe da trajetória no audiovisual para criar narrativa cinematográfica em trabalho musical de estreia

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(Foto: Sabrina Sirino/ Divulgação)

Entre céu e mar, sonho e realidade, as canções de Tiaslovro, criador paulistano radicado em Florianópolis, são convites à travessia. Cada faixa é um porto com um barco esperando – basta abrir os ouvidos e embarcar.

Após o lançamento do single e videoclipe Mountain, ele avança no percurso que desemboca em seu EP de estreia, Portos do Reino, mostrando a faixa “Torre do Tempo”, um mergulho em águas profundas que convidam à imaginação e ao mistério. A faixa chega até as plataformas de música no dia 08 de agosto, sexta-feira.

Se “Mountain” trouxe o frescor solar de uma estrada aberta, “Torre do Tempo” revela um lado mais introspectivo do artista. Uma canção folk de atmosfera etérea construída sobre voz e violão, com o sutil arranjo de Caio Nazaro e Teco Costilhes.

“Enquanto nas outras composições a letra dita o rumo da canção, sinto que em Torre do Tempo a ambiência sonora é rainha. O violão expressa mais do que as palavras em si. Acho que ela representa muito bem quem eu sou como compositor: meu negócio é contar histórias, criar mundos imaginários arquetípicos e deixar a imaginação do ouvinte completar as lacunas, projetando sua subjetividade”, revela.

“Sonoramente, o brilho das cordas de Norwegian Wood, dos Beatles, me inspirou muito na composição dessa música. Por alguma razão, aquele som de violão e cítara ficava no meu ouvido enquanto eu compunha. Já como conceito e atmosfera, duas grandes referências são The Shrine, do Fleet Foxes, e Tower of Song, do Leonard Cohen, que tem uma versão linda interpretada pela Martha Wainwright”, complementa sobre o processo de composição da faixa que precede o EP.

Por trás de Tiaslovro está Matias Lovro, roteirista, diretor e montador audiovisual. A bagagem trazida do segmento artístico se derrama em sua música de forma sensível e cinematográfica, dando origem a paisagens sonoras etéreas e atmosferas oníricas que evocam uma mitologia própria — feita de memórias, símbolos e intuição. Guiadas por voz e violão, as composições têm o folk como ponto de partida, mas se permitem navegar livremente por outras águas.

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