Em seu terceiro e homônimo disco, Theodoro canta o amor preto por meio de melodias negras. Resultado da colaboração com o trio A Time Line, cuja pesquisa é dedicada em investigar a música de raiz tradicional das culturas de matriz e sua fusão com as sonoridades urbanas, o álbum abraça sonoridades da MPB, R&B e Jazz.
“Falar e cantar o amor a partir da perspectiva de um homem preto é de alguma forma dialogar com os meus sobre o que nos foi negado. Inúmeras vezes fui apontado e lido como um cara durão. Outras, de fato, tive que ser para não sucumbir. Mas tenho me permitido ser cada vez mais sensível e vulnerável a tudo o que me atravessa”, conta o artista.
Ao todo, o registro apresenta 11 faixas que são guiadas pelas raízes do violão, nutridas pelas claves ancestrais que servem como base para os arranjos rítmicos e melódicos que se combinam entre sons tocados ao vivo e elementos programados.
O disco foi gravado pelo O&O Studios e conta com a engenharia sonora de Frederico Pacheco, conhecido por seu trabalho com Luedji Luna, Assucena, Romulo Fróes, Caixa Cubo, entre outros artistas renomados. A master ficou por conta de Maurício Gargel, cujo portfólio inclui nomes como Anitta, Criolo, Emicida, Liniker e mais.